sábado, 19 de julho de 2014

258 - JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS? 2ª PARTE



ACONTECEU ALGO

Mas não era o fim.

O movimento de Jesus não desapareceu (obviamente) e, de fato, hoje o Cristianismo é a principal religião do mundo.

Assim, temos que saber o que aconteceu depois que o corpo de Jesus foi tirado da cruz e colocado em uma sepultura.

Em um artigo do New York Times, Peter Steinfels menciona os eventos impressionantes que ocorreram três dias depois da morte de Jesus: 

“Pouco tempo depois da execução de Jesus, os seus seguidores foram repentinamente reanimados, passando de um grupo confuso e amedrontado a pessoas cuja mensagem central era acerca de um Jesus vivo e de um reino vindouro, colocando a sua própria vida em risco e mudando, com o tempo, todo um império. Algo Aconteceu. … Mas exatamente o quê?” - Peter Steinfels, “Jesus Morreu - E o que aconteceu?New York Times, April 3, 1988, E9.

Essa é a pergunta que temos de responder com uma investigação dos fatos.

Existem apenas cinco explicações plausíveis para a alegada ressurreição de Jesus, tal como descrita no Novo Testamento:

01 - Jesus realmente não morreu na cruz,
02 - A “ressurreição” foi uma conspiração.
03 - Os discípulos tiveram uma alucinação.
04 - A história é uma lenda.
05 - Ela realmente aconteceu.

Vamos detalhar agora cada uma dessas opções e ver qual melhor se encaixa aos fatos.

JESUS MORREU?

“Marley estava tão morta como uma pedra, e disso não havia dúvida.”

Assim começa Um Cântico de Natal, de Charles Dickens, o autor não queria enganar ninguém sobre o caráter sobrenatural do que se seguiria.

Do mesmo modo, antes de iniciarmos uma investigação nos moldes da série CSI e juntarmos as evidências da ressurreição, teremos de verificar se, de fato, havia um cadáver.

É claro que, ocasionalmente, surgem na imprensa notícias acerca de algum “cadáver” no necrotério que se mexe e volta a viver.

Poderia algo desse tipo ter acontecido com Jesus?

Há quem tenha sugerido que Jesus sobreviveu à crucificação e foi reanimado pelo ar frio e úmido do túmulo - “Opa! Por quanto tempo fiquei fora?”  

Mas essa teoria não é muito compatível com as evidências médicas.

Um artigo na Revista da Associação Médica Americana explica porque a chamada “teoria do desfalecimento” é insustentável:

“É inegável que o peso das provas históricas e médicas indicam que Jesus morreu. … A lança, atravessada entre as Suas costelas do lado direito, perfuraram provavelmente não apenas o pulmão direito, como também o pericárdio e o coração, assegurando a Sua morte.” - William D. Edwards, M.D., et al., "Sobre a Morte Física de Jesus Cristo", Journal of the American Medical Association 255:11, 21 de março de 1986.

Mas esse veredicto pode encarar opiniões céticas, uma vez que o caso esteve parado durante 2.000 anos. Pelo menos, precisamos de uma segunda opinião.

Podemos encontrar essas opiniões em relatos de historiadores não Cristãos, da época próxima à que Jesus viveu.

Três desses historiadores mencionaram a morte de Jesus.

- Luciano (cerca de 120 a 180 d.C.) refere-se a Jesus como um sofista (filósofo) crucificado. - Lucian, Peregrinus Proteus.

- Josefo (cerca de 37 a 100 d.C.) escreveu: 

“Nesse tempo surgiu Jesus, um homem sábio e autor de grandes feitos. Quando Pilatos O condenou à morte na cruz, os nossos líderes acusaram-No, e aqueles que O amavam não deixaram de o fazer.” - Josephus, Flávio, Antiguidades dos Judeus, 18. 63, 64. [Embora porções de comentários de Josefo sobre Jesus ter sido disputado, esta referência a Pilatos condenando-o à cruz é considerada autêntica pela maioria dos estudiosos.]

- Tácito (cerca de 56 a 120 d.C.) escreveu

“Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu o castigo máximo… às mãos do procurador Pôncio Pilatos.” - Tácito, Anais, 15, 44. Nas Grandes Livros do Mundo Ocidental, ed. Por Robert Maynard Hutchins, vol. 15, Os Anais e as histórias por Cornélio Tácito (Chicago: William Benton, 1952).

Isso é como buscar nos arquivos e descobrir que, num dia de primavera do primeiro século,  

O Jornal de Jerusalém tinha na sua primeira página o destaque para a crucificação e morte de Jesus.

Nada mal para um trabalho de detetive, e completamente conclusivo.

Na verdade, não existem relatos históricos de cristãos, romanos ou judeus, que contradigam a morte de Jesus ou o seu sepultamento.

Até mesmo Crossan, um cético da ressurreição, acredita que Jesus viveu e morreu.  

“Que Ele foi crucificado, é certo como qualquer outro fato histórico pode ser.” - Gary R. Habermas e Michael R. Licona, o caso da ressurreição de Jesus (Grand Rapids, MI: Kregel, 2004), 49.

À luz de tal evidência, estamos bem embasados para rejeitar a primeira das nossas cinco opções.

Jesus claramente morreu, “disso não havia dúvida”.

A QUESTÃO DO TÚMULO VAZIO

Nenhum historiador sério duvida que Jesus estava morto no momento em que foi retirado da cruz.

No entanto, muitos questionaram o modo como o corpo de Jesus desapareceu do túmulo.

O jornalista inglês Dr. Frank Morison pensou inicialmente que a ressurreição era um mito ou um embuste, e iniciou a sua pesquisa para escrever um livro que a refutasse. - Frank Morison, Quem moveu a pedra? (Grand Rapids, MI: Lamplighter, 1958), 9.

O livro tornou-se conhecido, mas por razões diferentes ao seu propósito inicial, como veremos.
Morison começou por tentar resolver o caso do túmulo vazio.

O sepulcro pertencia a um membro do conselho do Sinédrio, José de Arimateia.

Naquele tempo, em Israel, ser do conselho era como ter o status de uma estrela de rock.

Todo mundo sabia quem pertencia ao conselho.

José de Arimateia deve ter sido uma pessoa real.

Caso contrário, os líderes judeus exporiam a história como uma fraude na sua tentativa de refutar a ressurreição.

Além disso, o túmulo de José de Arimateia deve ter sido em um local bem-conhecido e facilmente localizável, assim qualquer ideia que leve a crer que Jesus estava “perdido no cemitério” tem que ser descartada.

Morison questionou o porquê os inimigos de Jesus permitiriam a continuidade do “mito do túmulo vazio” se este não fosse verdadeiro.

Bastaria descobrir o corpo de Jesus para terminar com as dúvidas.

Aquilo que é conhecido historicamente acerca dos inimigos de Jesus, diz-nos que esses acusaram os seus discípulos de roubarem o corpo, uma acusação que corrobora a crença do túmulo vazio.

O Dr. Paul L. Maier, professor de história antiga na Universidade do Michigan, afirmou de modo similar que “Se todas as evidências forem pesadas de uma forma cuidadosa e imparcial, é plenamente justificável… concluir que o túmulo em que Jesus foi colocado, estava vazio na manhã da primeira Páscoa. E não foi descoberto nenhum vestígio de evidência… que refute essa declaração.” - Paul L. Maier, Independent Press Telegram, Long Beach, CA: April 21, 1973.

Os líderes judeus estavam espantados e acusaram os discípulos de roubarem o corpo de Jesus.

Mas os romanos escalaram na sepultura uma guarda treinada (de 4 a 12 soldados), 24 horas por dia. Morison questiona:

“Como poderiam esses profissionais permitir que o corpo de Jesus fosse vandalizado?”

Teria sido impossível a qualquer um livrar-se dos soldados romanos e mover uma pedra de duas toneladas No entanto, a pedra foi movida e o corpo de Jesus desaparecera.

Se o corpo de Jesus se encontrasse onde pudesse ser localizado, os seus inimigos teriam rapidamente exposto a ressurreição como fraude.

Tom Anderson, ex-presidente da , resume a força desse argumento:

“Com um evento tão difundido, não seria razoável que um historiador, uma testemunha ou um antagonista tivessem registrado para todos os tempos que tinham visto o corpo de Cristo? … O silêncio da história é ensurdecedor quando alguém tenta testemunhar contra a ressurreição.” - Citado em Josh McDowell, O Fator Ressurreição (San Bernardino, CA: Aqui está a Vida, 1981), 66.

Assim, sem um corpo como prova, e com um túmulo claramente vazio, Morison teve de aceitar a evidência como sólida de que o corpo de Jesus desapareceu, de alguma forma, do túmulo.

LADRÕES DE SEPULTURA?

Dando continuidade à sua investigação, Morison começou a examinar os motivos dos seguidores de Jesus.

Talvez a suposta ressurreição não passasse de um corpo roubado.

Mas se isso fosse verdade, como se justificam as várias aparições de um Jesus ressuscitado?

O historiador Paul Johnson, na História dos Judeus, escreveu

“O que importava não eram as circunstâncias da Sua morte, mas o fato de a ressurreição ter sido larga e obstinadamente acreditada, por um círculo cada vez maior de pessoas.” - Paul Johnson, A História dos Judeus (New York: Harper & Row, 1988), 130.

O túmulo estava realmente vazio.

Mas não poderia ter sido apenas a ausência de um corpo o que reanimou os seguidores de Jesus (especialmente, se eles mesmos o tivessem roubado).

Algo extraordinário deve ter acontecido, para que os discípulos de Jesus deixassem de se lamentar e esconder, e começassem a proclamar sem medo que O tinham visto vivo.

O relato das testemunhas referia que Jesus teria aparecido fisicamente aos seus seguidores de uma forma repentina, inicialmente às mulheres.

Morison se perguntou por que razão é que algum conspirador faria das mulheres um ponto central nesse enredo.

No primeiro século, as mulheres praticamente não tinham direitos, personalidade ou status.

Arrazoou Morison que, se uma conspiração quisesse ter sucesso, os seus autores teriam escolhido os homens e não as mulheres, como os primeiros a verem Jesus vivo.

Além disso, ouvimos que as mulheres foram as primeiras a tocar-Lhe, a falar com Ele e a encontrar o túmulo vazio.

Mais tarde, segundo as testemunhas oculares, todos os discípulos viram Jesus em mais de dez ocasiões separadas.

Escreveram que Este lhe mostrou as mãos e os pés, e lhes disse para que Lhe tocassem.

 E alegadamente comeu com eles e depois apareceu a mais de 500 pessoas numa ocasião.

John Warwick Montgomery, um estudioso de leis, declarou:

“No ano 56 d.C. [o apóstolo Paulo escreveu que mais de 500 pessoas viram Jesus ressuscitado, e que a maioria deles ainda vivia naquele tempo (1 Coríntios 15:6 em diante). Ultrapassa os limites do bom senso que os primitivos Cristãos pudessem ter fabricado tamanha história e depois a pregado entre aqueles que facilmente a refutariam, simplesmente encenando o corpo de Jesus.” - John W. Montgomery, História e Cristianismo (Downers Grove, ILL: InterVarsity Press, 1971), 78.

Eruditos da Bíblia como Geisler e Turek concordam.

“Se a ressurreição não aconteceu, porque nos daria o Apóstolo Paulo uma lista tão grande de supostas testemunhas? Ele perderia toda a credibilidade que detinha com seus leitores de Corinto ao mentir tão descaradamente.” - Norman L. Geisler e Frank Turek, eu não tenho fé suficiente para ser ateu (Wheaton, IL: Crossway, 2004), 243.

Pedro explicou a uma multidão em Cesareia a razão de ele e os outros discípulos estarem tão convictos de que Jesus estava vivo.

"E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. 

A este ressuscitou Deus ao terceiro dia… nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos." (Atos 10:39-41)

O  britânico Michael Green comentou

“As aparições de Jesus são tão autenticadas como qualquer evento da antiguidade. … Não há nenhuma dúvida razoável de que elas ocorreram.” - Michael Green, A Cruz Vazia de Jesus (Downers Grove, IL: InterVarsity, 1984), 97, citado em John Ankerberg e John Weldon, conhecer a verdade sobre a ressurreição (Eugene, OR: Harvest House), 22.

COERENTE ATÉ O FIM

Ainda que os relatos das testemunhas oculares não fossem suficientes para desafiar o seu ceticismo, Morison ainda estava confuso com o comportamento dos discípulos.

Um fato da história que tem deixado historiadores, psicólogos e céticos perplexos é que esses 11 “anteriormente covardes” passaram a estar dispostos a sofrer humilhações, torturas e morte.

Todos, à exceção de um dos discípulos de Jesus, foram martirizados.

Teriam eles feito tanto por uma mentira, sabendo que tinham roubado o corpo?

Os mártires islâmicos do 11 de setembro provaram que alguns podem morrer por causas falsas em que acreditam.

Contudo, ser mártir por uma mentira é loucura.

Como escreveu Paul Little “Homens morrerão pelo que acreditam ser verdade, podendo, no entanto, ser falso. Porém, eles não morrem por aquilo que sabem que é falso.”

Os discípulos de Jesus comportavam-se de uma maneira coerente com uma crença genuína de que o seu líder estava vivo.

Ninguém explicou adequadamente por que os discípulos estariam dispostos a morrer por uma mentira que eles conheciam.

Mas, mesmo que tivessem conspirado uma mentira acerca da ressurreição de Jesus, como poderiam manter essa conspiração durante décadas sem que, pelo menos um deles, vendesse a verdade por dinheiro ou posição

Moreland escreveu

“Aqueles que mentem para terem ganhos pessoais não se mantêm juntos por muito tempo, especialmente quando as dificuldades diminuem os benefícios.” - JP Moreland, Escalando a Cidade Secular, (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 2000), 172.

O antigo braço direito da administração Nixon, Chuck Colson, implicado no escândalo Watergate, falou sobre as dificuldades de um grande grupo de pessoas de manter uma mentira por um período extenso de tempo.

“Eu sei que a ressurreição é um fato, e o Watergate provou-me isso. Como? Porque 12 homens testemunharam que viram Jesus levantado de entre os mortos, e depois proclamaram essa verdade durante 40 anos, nunca a negando. Todos eles foram espancados, torturados, apedrejados e colocados na prisão. Eles não teriam suportado isso, caso não fosse verdade. O Watergate envolveu 12 dos mais poderosos homens do mundo—e eles não foram capazes de manter a mentira nem por três semanas. Querem que eu acredite que os 12 apóstolos puderam manter uma mentira durante 40 anos? Absolutamente impossível.” - Charles Colson, "O Paradoxo do Poder," Poder de Mudar, www.powertochange.ie / alterado / index_Leaders.

Aconteceu algo que alterou tudo para esses homens e mulheres.

Morison reconheceu:

“Quem quer que pense neste assunto acabará por confrontar-se com um fato que não pode ter explicação fácil. … Esse fato é que… uma profunda convicção atingiu esse pequeno grupo de pessoas—uma alteração que atesta o fato de Jesus ter-Se levantado do túmulo.” - Morison, 104.

 TERIA SIDO UMA ALUCINAÇÃO DOS DISCÍPULOS?

Há pessoas que ainda pensam ver um Elvis gordo e de cabelo grisalho a jogar dardos no café ao lado.

E depois existem os que pensam ter passado a noite anterior com extraterrestres, na nave-mãe, estando a mercê de testes indescritíveis.

Por vezes, algumas pessoas conseguem “ver” as coisas da forma que querem que elas sejam, coisas que não estão mesmo lá.

É por isso que alguns alegam que os discípulos estariam tão fora de si e consternados após a crucificação que o desejo de verem Jesus vivo causou uma alucinação em larga escala, um efeito em massa.

Plausível?

Ao psicólogo Gary Collins, ex-presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos, foi colocada a questão da possibilidade das alucinações estarem por trás da radical alteração de comportamento dos discípulos.

Collins comentou: “Alucinações são ocorrências individualizadas. Pela sua própria natureza, uma alucinação só pode ser observada por uma pessoa de cada vez. Certamente não é algo a ser visto por grupos de pessoas.” - Gary Collins citado em Strobel, 238.

A alucinação não é sequer uma possibilidade remota, de acordo com o psicólogo Thomas J. Thorburn.

“É absolutamente inconcebível que… quinhentas pessoas, em pleno poder das suas capacidades mentais… pudessem experimentar todos os tipos de impressões sensoriais—visuais, auditivas e tácteis—e que todas essas… experiências se devessem inteiramente a… uma alucinação.” - Thomas James Thorburn, A Ressurreição Narrativas e Crítica Modern (Londres: Kegan Paul, Trench, Trubner & Co., Ltd., 1910.), 158, 159.

Além do mais, na psicologia das alucinações, a pessoa precisaria de estar num estado mental em que quisesse ver o outro de tal forma que a sua mente a projetasse.

Dois dos principais líderes da Igreja primitiva, Tiago e Paulo, encontraram ambos um Jesus ressuscitado, sem nenhuma expectativa ou esperança de satisfação.

Pelo contrário, o apóstolo Paulo liderava as primeiras perseguições aos Cristãos, e a sua conversão continua inexplicável, excetuando o seu testemunho de que Jesus lhe apareceu, ressuscitado dos mortos.

DA MENTIRA À LENDA

Alguns céticos, pouco convencidos, atribuem a ressurreição a uma lenda que teria começado com uma ou mais pessoas mentindo ou pensando que viram Jesus ressuscitado.

Com o passar do tempo, a lenda teria se expandido e recebido adornos à medida que crescia.

Segundo essa teoria, a ressurreição de Jesus está no mesmo nível da távola redonda do Rei Artur, da incapacidade do pequeno George Washington de mentir e da promessa de que a Segurança Social será dissolvida quando já não precisarmos dela.

Existem, no entanto, três grandes problemas com essa teoria.

1. As lendas raramente se desenvolvem enquanto várias testemunhas oculares se encontram vivas para refutá-las.

Um historiador da Roma e Grécia antiga, A. N. Sherwin-White, argumentou que as notícias da ressurreição se espalharam demasiado cedo e depressa para que fosse uma lenda. - Sherwin-White, Sociedade Romana, 190.

2. As lendas desenvolvem-se por tradição oral e não surgem em documentos históricos contemporâneos que podem ser verificados.

Ainda assim, os Evangelhos foram escritos no espaço de tempo de três décadas após a ressurreição. - Habermas and Licona, 85.

3. A teoria da lenda não justifica adequadamente o fato de o túmulo se encontrar vazio ou da historicamente comprovada convicção dos apóstolos de que Jesus estava vivo. - Habermas and Licona, 87.

PORQUE O CRISTIANISMO VENCEU?

Morison estava perplexo pelo fato de “um pequeno e insignificante movimento ter sido capaz de prevalecer sobre o domínio astuto da instituição judaica, assim como sobre o poder de Roma.” 

Porque é que venceu, contra todas as probabilidades?

Ainda escreveu:

“No espaço de vinte anos, as afirmações desses pescadores e camponeses galileus desestabilizaram a Igreja judaica. … Em menos de cinquenta anos começaram a ameaçar a paz do Império Romano.  Quando dissemos tudo o que havia para dizer… confrontamo-nos com o maior mistério de todos.  Por que venceu?” - Morison, 115.

Por várias razões, o Cristianismo deveria ter morrido na cruz quando os discípulos voltaram às suas vidas. Porém os apóstolos foram capazes de estabelecer um movimento Cristão crescente.

J. N. D. Anderson escreveu

“Pense no absurdo psicológico de imaginar um pequeno bando de covardes derrotados, num sótão, em um dia e, poucos dias depois, transformados numa companhia que nenhuma perseguição podia silenciar—e depois tente atribuir essa mudança dramática a uma mera farsa elaborada nada convincente.  … Isso não faz nenhum sentido.” - JND Anderson, "A ressurreição de Jesus Cristo", Christianity Today, 12. Abril de 1968.

Vários eruditos acreditam (nas palavras de um antigo comentarista) que “o sangue dos mártires foi a semente da Igreja.” 

O historiador Will Durant observou

“César e Cristo encontraram-se na arena e Cristo venceu.” - Durant, César e Cristo, 652.

UMA CONCLUSÃO SURPREENDENTE

Com as questões do mito, alucinação e autópsias imperfeitas descartadas; com as provas incontestáveis de um túmulo vazio, com um grupo substancial de testemunhas do Seu reaparecimento e com a inexplicável transformação e impacto no mundo daqueles que clamavam tê-Lo visto; Morison convenceu-se de que a sua primeira concepção contra a ressurreição de Jesus Cristo estava errada.

Começou a escrever um livro diferente intitulado Quem moveu a pedra? para detalhar suas novas conclusões.

Morison seguiu simplesmente as pistas e evidências, prova por prova, até que a verdade do caso lhe parecesse clara.

Para sua surpresa, as evidências levaram-no a crer na ressurreição.

No capítulo inicial de “O livro que se recusou a ser escrito”, este anteriormente cético explica como as provas o convenceram de que a ressurreição de Jesus foi um evento histórico.

Foi como se um homem se dispusesse a cruzar um bosque por um caminho familiar, bem demarcado, e saísse de repente por onde não esperava sair.” - Morison, 9.

Morison não está sozinho. Inúmeros céticos têm examinado as evidências da ressurreição de Jesus e aceitado essa como o mais incrível fato de toda a história humana.

Mas a ressurreição de Jesus Cristo suscita a questão: o que tem a ver com a minha vida o fato de Jesus ter derrotado a morte?

A resposta a essa questão é o tema central de todo o Cristianismo do Novo Testamento.

JESUS DISSE O QUE ACONTECEU APÓS A MORTE?

Se Jesus ressuscitou, apenas Ele conhece o outro lado.

O que disse Jesus sobre o significado da vida e sobre o nosso futuro?  

Existem vários caminhos para Deus ou Jesus afirmou ser o único

Mas estes assuntos serão abordado mais tarde, na próxima postagem veremos se realmente Jesus foi o Messias.

Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://jesusreal.blogspot.com.br
  

*VISITE TAMBÉM: LOUVE! - https://www.facebook.com/grupolouve?ref=profile VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Um comentário :

  1. Olá amado, um dos melhores estudos apologéticos que eu já li na minha vida cristã.... Deus o abençoe!

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| 29/11/2008 |