sábado, 2 de agosto de 2014

259 - JESUS FOI O MESSIAS?



Quais evidências existem de que Jesus foi quem ele dizia ser?

Como saber que ele não era um impostor

Vamos dar uma olhada em alguns impostores renomados e veremos se esse título se aplica a Jesus ou se há evidências que suportem suas declarações.

Ferdinand Waldo Demara, Jr. foi chamado de o grande impostor.

Demara manteve identidades falsas como psicólogo, professor de universidade, chefe de departamento de faculdade, professor de escola e diretor de escola.

Ele até mesmo realizou cirurgias como um falso médico.

Alguns dizem que Frank Abagnale foi um impostor ainda maior.

Entre seus 16 e 21 anos, Abagnale foi um dos golpistas mais bem sucedidos do mundo.

Ele embolsou $2,5 milhões de dólares em cheques sem fundos em todos os 50 estados dos EUA e em 26 países.

Ele também conseguiu se passar por um piloto aéreo, um advogado, professor de faculdade e pediatra antes de ser preso pela polícia francesa.

Se esta história lhe parece familiar, provavelmente é por causa do filme Prenda-me se for capaz (Catch Me If You Can) de 2002, no qual Abagnale foi interpretado por Leonardo DiCaprio (que se passou por ator em Titanic).
O que seria necessário para superar a carreira de Abagnale como golpista

Bem, se Jesus Cristo não fosse o Messias que declarou ser, não restaria dúvida.

Não estamos falando de golpes aplicados em milhares de pessoas como no caso de Abagnale.

Se Jesus Cristo for um impostor, seus golpes iludiram bilhões de pessoas e alteraram o curso de dois mil anos de história.

Então, será que Jesus pode ter sido um falso messias, enganando até mesmo os mais notórios estudiosos da religião

É possível que ele tenha sido criado por seus pais ou mentores ocultos para tornar-se o tão prometido rei que Israel há tanto buscava?

De fato, se Jesus foi um impostor, ele não teria sido a primeira pessoa na história de Israel a ter mentido sobre ser o Messias.

Por séculos antes do nascimento de Cristo, e também depois dele, surgiram muitos autoproclamados messias, que se mostraram ser golpistas ou lunáticos.

As antigas profecias hebraicas haviam predito claramente o reino de um futuro rei que traria paz a Israel e seria seu Salvador.

Um senso de expectativa espalhou-se por todo o território e cativou as esperanças e aspirações dos judeus.

Em uma atmosfera como Israel, poderia ser que alguém menos qualificado poderia ter sido moldado, ou moldou a se mesmo, para ocupar o modelo do Messias?

 A resposta a esta questão está nas profecias do Velho Testamento que falam sobre o Messias.

PORTA-VOZES DE DEUS

De acordo com as Escrituras, o Deus dos Hebreus falou a seu povo através de profetas, homens e mulheres que estavam especialmente alinhados com Deus e que podem ou não ter feito parte da instituição religiosa.

Algumas das mensagens dos profetas eram somente para o presente, enquanto outras eram para o futuro.

De qualquer maneira, seu papel foi proclamar as declarações e revelações de Deus para o povo.

Em geral, ser um profeta na época estava junto trabalhar em um açougue como as profissões mais perigosas do mundo.

Mesmo se dissessem a verdade, os profetas poderiam ser mortos ou jogados na prisão pelas pessoas que não gostavam do que eles estavam dizendo. (Alguns reis odiavam ouvir notícias ruins.) De acordo com relatos histórias, o profeta Isaías foi serrado ao meio.

Consideremos então o dilema do profeta:

morte se ele estivesse errado e a possibilidade de morte se ele estivesse certo.

Nenhum profeta de verdade queria ofender a Deus tanto quanto nenhum queria ser serrado ao meio.

Por isso, a maioria dos profetas esperava até estarem absolutamente convencidos de que Deus lhes havia falado, e mantinham a boca fechada até então.

Os reis começaram a estremecer perante suas palavras.

As mensagens de um profeta de verdade nunca estavam erradas.

Agora temos a seguinte questão: como a precisão desses profetas bíblicos poderia ser comparada com a dos médiuns atuais?

PROFETAS VERSUS MÉDIUNS? 

Para considerarmos se a precisão dos médiuns modernos aproxima-se dos profetas bíblicos, vamos tomar Jean Dixon como estudo de caso.

Este médium americano pareceu ter a capacidade especial de prever eventos.

Porém após análise sua reputação parece ser indevida.

Por exemplo, Dixon teve uma visão que em 5 de fevereiro de 1962 nasceu uma criança no Oriente Médio que transformaria o mundo no ano 2000.

Este homem especial criaria uma religião mundial unificada e traria paz ao mundo para sempre.

Ela viu uma cruz se erguer sobre este homem que cobriria toda a Terra.

De acordo com Dixon, esta criança seria uma descendente da Rainha do Egito antigo Nefertiti. - Terence Hines, pseudociência e o Paranormal (Buffalo, NY: Prometheus Books, 2003), 193.

Onde está este homem?

Você o viu por aí

E sobre aquela paz mundial, legal não é mesmo?

De fato, uma pesquisa exaustiva da sua profecia concluiu dois fatos irrefutáveis.

Sua taxa de precisão é equivalente aos que adivinham o futuro e suas realizações mais divulgadas eram profecias intencionalmente tão vagas que diversos eventos poderiam ter sido considerados suas realizações.

Mesmo as profecias mais amplamente divulgadas de Nostradamus tem se provado erradas mesmo com seus vagos oráculos, que são difíceis de refutar. - Josh McDowell, as novas provas que Exige um Veredito (San Bernardino, CA: Eis Vida Publishers, 1999), 194.

Por exemplo, esta é uma das profecias de Nostradamus:

“Toma a Deusa da Lua por seu dia e movimento: 

Uma testemunha errante e fanática das Leis de Deus, no despertar das grandes regiões do mundo para a vontade de Deus (Vontade Dele).” - Predição 3, Quadra 2, 28 ..

Isto é dito sobre a morte da Princesa Diana. (Você provavelmente pensou em Margaret Thatcher.)

Profecias como estas são tão nebulosas quanto ver imagens nas nuvens.

Ainda assim alguns insistem que isto é evidência da realização da profecia de Nostradamus. Altamente suspeito, mas difícil de refutar.

E isto é geralmente o que ocorre nos registros dos médiuns.

Quando a The People’s Almanac” pesquisou as profecias de 25 dos melhores médiuns, 92 por cento das profecias estavam erradas.

Os outros 8 por cento eram questionáveis e poderiam ser explicadas pela sorte ou conhecimento geral das circunstâncias. - McDowell, Ibid.

Em outro experimento com os médiuns mais importantes do mundo, sua taxa de precisão esteve por volta dos 11 por cento, o que pode não ser uma média ruim exceto pelo fato de que qualquer pessoa dando palpites aleatórios sobre o futuro obteria o mesmo percentual.

Isso não refuta todo e qualquer tipo de profecia, mas com certeza explica o porquê de os médiuns não estarem ganhando na loteria.

A diferença entre médiuns e profetas parece ser mais de tipo do que de grau.

Os profetas faziam declarações específicas sobre eventos futuros em relação ao desenvolvimento do plano de Deus e faziam isto com precisão constante.

Médiuns são como mercenários, fornecendo visões vagas do futuro a um mercado disposto a pagar por seus serviços.

Eles oferecem informações sensacionais, mas com uma precisão incerta.

PROFECIA RELIGIOSA EM PERPECTIVA

Profecias podem ser um tanto místicas, metafísicas e por falta de palavra melhor – assustadoras.

Ela conjura imagens de sessões espirituais e outros mundos.

Em Guerra nas Estrelas há uma profecia do escolhido que traria equilíbrio para a Força.

Os filmes do Senhor dos Anéis constroem seus temas imaginários com cenas de enunciados proféticos. Porém tal mundo é somente imaginação.

Com relação ao mundo real, é dito que se uma pessoa soubesse somente um minuto do futuro ela poderia dominar o mundo. Pense nisso.

Um minuto de conhecimento de cada mão do Trump Casino.

Você se tornaria a pessoa mais rica do mundo e o Donald Trump se tornaria um carteiro.

Mas no mundo da religião, a profecia serve uma importante função.

Ela torna-se a maneira certa de saber se Deus está falando através de alguém ou não, pois somente um Deus onisciente poderia saber constantemente o futuro.

E neste ponto as profecias do Velho Testamento são únicas, pois a maioria dos livros sagrados renomados de outras religiões não possuem profecias.

Por exemplo, enquanto o Livro de Mórmon e o Hindu Veda declaram ter inspiração divina, não existem maneiras de comprovar suas declarações, simplesmente nos dão um “É, isso parece mesmo com algo que Deus diria”.

O estudioso da bíblia Wilbur Smith comparou as profecias da Bíblia com outros livros históricos, dizendo que a Bíblia “é o único volume produzido pelo homem, ou grupo de homens, no qual encontramos grandes obras proféticas relacionadas a nações específicas, a Israel, a todas as pessoas da Terra, a certas cidades e à vinda do que será o Messias”. - Citado em McDowell, 12-13.

Desta maneira, a Bíblia provê duas declarações de inspiração de uma maneira que pode ser confirmada ou refutada

.E se colocarmos a graduação de precisão sob a perspectiva do cotidiano, vemos como é surpreendente.

Por exemplo, seria milagroso se em 1910 você profetizasse que um homem chamado George Bush seria eleito em 2000.

Mas imagine se alguns desses detalhes fossem incluídos nas suas previsões:

- O candidato com a maioria dos votos perderia a eleição.

- Todas as grandes redes de TV anunciariam o ganhador e depois se contradiriam.

- Um estado (Flórida) decidiria a eleição.

- A Suprema Corte dos EUA denominaria o vencedor no fim das contas.

Caso isso tivesse ocorrido, igrejas e estátuas seriam erguidas em seu nome.

Isso não ocorreu, por isso essas igrejas e estátuas não existem.

Tão difícil (ou impossível) quanto teria sido predizer em 1910 corretamente essa sequência de eventos, a probabilidade é incrivelmente menor para Jesus, ou para qualquer pessoa, ter cumprido todas as profecias hebraicas sobre o Messias.

Contidas no Velho Testamento, escritas séculos antes do nascimento de Jesus, estão 61 profecias específicas e quase 300 referências sobre o Messias. - McDowell, 164-193.

De acordo com o requisito hebreu de que uma profecia deve ter uma taxa de precisão de 100 por cento, o verdadeiro Messias de Israel deve cumprir todas ou então ele não é o Messias.

Assim, a questão que apoia Jesus ou o torna culpado de um dos maiores golpes do mundo é:

Ele era adequado e cumpriu essas profecias do Velho Testamento?

QUAL A PROBABILIDADE? 

Vejamos duas profecias específicas sobre o Messias no Velho Testamento.

 “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá. De ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos.” (Miquéias 5:2, NLT)

 “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá. E dará à luz um filho. E chamará o seu nome Emanuel-”Deus é conosco”. (Isaías 7:14, NLT)


Agora, antes de considerar as outras 59 profecias, devemos parar e nos perguntar quantas pessoas na categoria de potenciais Messias ao longo da história nasceram de uma virgem na cidade de Belém.

“Hm, vejamos, tem esse meu vizinho Jorge, mas… ah não, não, ele nasceu no Brooklyn.” 

No caso de 61 profecias detalhadas sendo cumpridas por uma única pessoa, estamos falando de probabilidade zero.

Quando os cientistas forenses descobrem uma combinação de perfil de DNA, as chances de ser uma pessoa errada é geralmente uma em vários bilhões (algo que os desviados devem ter em mente).

Parece que estamos com uma probabilidade parecida e também numero de zeros, se considerarmos que um único indivíduo cumpre todas essas profecias.

O professor de matemática Peter Stoner deu a 600 um problema de probabilidade matemática que determinaria a probabilidade de uma pessoa cumprir oito profecias específicas.

(Isto não é o mesmo que jogar uma moeda oito vezes seguidas e obter cara todas as vezes.

Primeiramente os estudantes calcularam a probabilidade de uma pessoa cumprir todas as condições de uma profecia específica, como ser traído por um amigo por 30 peças de prata.

Em seguida os estudantes fizeram o melhor para estimar a probabilidade para todas as oito profecias combinadas.

Os estudantes calcularam que a probabilidade de uma pessoa cumprir todas as oito profecias é um astronômico um em dez à vigésima primeira potência (1021).

Para ilustrar este número, Stoner nos deu o seguinte exemplo:

 “Primeiramente, cubra toda a massa terrestre da Terra com moedas de dólares até a altura de 120 pés. Segundo, marque especificamente um desses dólares e enterre-o aleatoriamente. Em terceiro lugar, peça a uma pessoa para viajar pela Terra e selecionar o dólar marcado, estando vendada, dentre os trilhões de outros dólares”. - Peter W. Stoner, a ciência fala (Chicago: Moody Press, 1958), 97-110.

As pessoas podem fazer coisas bem estranhas com os números (especialmente com um sobrenome desses [NT: Stoner também significa "chapado" em inglês]), então é importante notar que o trabalho de Stoner foi revisado pela Associação Científica Americana, que declarou que “A análise matemática… baseia-se nos princípios da probabilidade que são perfeitamente seguros e o Professor Stoner aplicou esses princípios de maneira apropriada e convincente”. - Stoner, 5.

Com isto como introdução, vamos adicionar mais seis previsões às duas que já consideramos, chegando ao total de oito do Professor Stoner:

Profecia: O Messias seria da linhagem do Rei Davi.Jeremias 23:5600 a.c. Realização:“Jesus …o filho de Davi…”Lucas 3:23, 314 a.c.
Profecia:O Messias seria traído por 30 peças de prata.Zacarias 11:13487 a.c. Realização: “E eles lhe pesaram trinta moedas de prata.”Mateus 26:1530 d.c.
Profecia: O Messias teria suas mãos e pés perfurados.Salmos 22:161000 a.c. Realização: “E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.”Lucas 23:3330 d.c.
Profecia: As pessoas lançariam a sorte pelas roupas do Messias.Salmos 22:181000 a.c. Realização:“Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será.”João 19:23-2430 d.c.
Profecia:O Messias apareceria montado em um jumento.Zacarias 9:9500 a.c. Realização: “Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.”Mateus 21:730 d.c.
Profecia: Uma mensagem seria enviada para anunciar o Messias.Malaquias 3:1500 a.c. Realização: “João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.”João 1:2627 d.c.

As oito profecias que revisamos sobre o Messias foram escritas por homens de diferentes tempos e locais entre 500 e 1000 anos antes do nascimento de Jesus.

Não houve possibilidade de conluio entre eles.

Observe também a especificidade.

Este não é o tipo de previsão de Nostradamus como “Quando a lua tornar-se verde, a fava ficará oculta na beira da estrada”.

FORA DO SEU CONTROLE

Imagine ganhar na loteria com apenas um tíquete entre dezenas de milhares de tíquetes vendidos.

Agora imagine ganhar uma centena de loterias seguidas dessa maneira.

O que as pessoas pensariam Correto, “Isso foi fraude!”

E ao longo dos anos declarações semelhantes foram feitas pelos céticos sobre as realizações de Jesus sobre as profecias do Velho Testamento.

Eles consideram que Jesus cumpriu profecias messiânicas, mas o acusam de viver de maneira a cumpri-las intencionalmente.

Uma objeção razoável, mas não tão plausível quanto parece.

Considere a natureza de somente quatro das profecias messiânicas:

- Sua linhagem viria de Davi (Jeremias 23:5).

- Seu nascimento ocorreria em Belém (Miqueias 5:2).

- Ele imigraria ao Egito (Oseias 11:1).

- Ele viveria em Nazaré (Isaías 11:1). - O netzer palavra hebraica, aparecendo em Isaías 11:1, é considerado por muitos para se referir a Nazaré, cidade natal de Jesus.

Agora, o que Jesus poderia ter feito para cumprir essas profecias?

Nem ele nem seus pais tinham qualquer controle sobre seus ancestrais.

Seu nascimento em Belém foi o resultado de um censo mandado por César Augusto.

A mudança de seus pais para o Egito foi causada pela perseguição do Rei Herodes.

E, após a morte de Herodes, os pais de Jesus decidiram naturalmente acomodar-se em Nazaré.

Mesmo se quando jovem um Jesus impostor tivesse olhado as profecias que tinha acidentalmente cumprido e decidisse continuar para ver se poderia realizar o resto (como alguém decidindo “acertar a lua” em um jogo de copas) as chances já estariam impossíveis contra ele.

Considere alguns fatores das profecias que já observamos:

O Messias seria traído por 30 peças de prata, ele seria morto por crucificação e as pessoas tirariam a sorte por suas roupas.

Essas profecias se cumpriram para Jesus, mas que controle ele teria sobre a realização de qualquer uma delas?
Os estudiosos da Bíblia dizem que quase 300 referências a 61 profecias específicas sobre o Messias foram cumpridas por Jesus Cristo.

As chances de uma única pessoa cumprir esse número de profecias estariam além de qualquer possibilidade matemática.

Nunca poderia ocorrer, independente do tempo transcorrido.

Uma das estimativas dos matemáticos dessa probabilidade impossível é “uma chance em um trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão.” - Lee Strobel, o caso para a fé.

Bertrand Russell, ateu ferrenho, foi perguntado em uma entrevista da revista Look qual evidência seria necessária para que ele acreditasse em Deus.

Russell respondeu, “Bem, se eu ouvisse sua voz dos céus e ele profetizasse uma série de coisas que viessem a acontecer, acho que eu teria que acreditar em algo sobrenatural”.

O estudioso da Bíblia Norman Geisler respondeu ao ceticismo de Russell: 

“Eu diria, Senhor Russell, que houve uma voz dos céus que profetizou muitas coisas e que as vimos inegavelmente cumprir-se”.

Geisler referia-se ao fato de que somente um ser transcendental fora do tempo poderia predizer com precisão os eventos futuros.

PROVA EM UM FRASCO

 Já vimos as evidências do cumprimento por Jesus das profecias messiânicas por todos os ângulos exceto um.

E se os escribas cristãos que copiaram os manuscritos de Isaías e outros dos livros proféticos do Velho Testamento os tivessem alterado para corresponder à vida de Jesus?

Essa é uma pergunta que muitos estudiosos e céticos fizeram.

E parece possível, mesmo plausível, num primeiro momento.

Isto evitaria pensar em Jesus como um impostor mentiroso, o que parece muito improvável, e explicaria a precisão impressionante do cumprimento de suas profecias.

Então, como saber se os livros proféticos do Velho Testamento, como Isaías, Daniel e Miquéias foram escritos séculos antes de Cristo, como suposto?

E mesmo se tiverem sido, como saber se os cristãos não alteraram os textos depois?

Por 1900 anos, muitos céticos seguraram-se a este teoria, baseada na impossibilidade humana de predizer eventos futuros com precisão.

Mas ocorreu algo que arruinou todo o entusiasmo de tal conspiração clandestina. Algo chamado os Manuscritos do Mar Morto
.
Meio século atrás, a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto concedeu aos estudiosos da Bíblia cópias de livros do Velho Testamento muito mais antigos do que quaisquer outros existentes.

Testes extensivos provaram que muitas dessas cópias foram feitas antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo. 

E eles são praticamente idênticos aos textos da Bíblia que usamos.

Por isso, mesmo estudiosos que negavam que Jesus era o Messias aceitam esses manuscritos do Velho

Testamento como sendo anteriores ao seu nascimento, e por isso concordam que as profecias sobre o

Messias neles contidos não foram alteradas para combinar com Jesus.

Se essas profecias foram cumpridas tão precisamente ao longo da vida de Jesus, parece lógico pensar por que todo mundo em Israel não pode perceber isto.

Mas, como comprovado por sua crucificação, nem todos puderam enxergar isto.

Como disse o apóstolo João de Jesus, “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. (João 1:11, NLT). Por quê?


Considerando a bélica história de Israel, não é difícil ler na definição de Messias a ideia de um lutador pela liberdade política.

É compreensível como um judeu do século pensaria “como pode o Messias ter vindo se Israel ainda está oprimido pela ocupação Romana?”

Embora Jesus tenha cumprido as profecias messiânicas, ele o fez por maneiras que ninguém esperava.

Ele buscou uma revolução moral e espiritual, não uma revolução política, atingindo seus objetivos através do sacrifício próprio e serviço humilde, cura e ensinamentos.

Enquanto isso, Israel estava procurando outro Moisés ou Josué que os lideraria em uma conquista para recuperar o reino perdido.

Com certeza, muitos judeus da época de Jesus o reconheceram como o Messias; toda a fundação da igreja cristã era judia.

A maioria, contudo, não reconheceu.

E não é difícil entender o porque.

Para entender melhor a compreensão equivocada dos judeus do século um, considere esta profecia messiânica escrita 700 anos antes do nascimento de Jesus pelo profeta Isaías.

Ela se referia a Jesus?

 “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas. Cada um se desviava pelo seu caminho. Mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”

 “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca.

Como um cordeiro foi levado ao matadouro.

E como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

Da opressão e do juízo foi tirado.

E quem contará o tempo da sua vida?
 

Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.

 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte. Ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.”

 “Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. Quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias. … Com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.” (Partes de Isaías 53:6-11, NLT)


 Quando Jesus morreu na cruz, alguns com certeza se perguntaram

“Como esse pode ser o Messias?”

Ao mesmo tempo, outros estavam pensando “Quem mais se não Jesus seria a pessoa de quem falava Isaías?”

IMPOSTOR IMPOSSÍVEL

 Assim, o que concluímos de Jesus ter cumprido tantas profecias escritas centenas de anos antes de seu nascimento?

Leonardo DiCaprio… Quer dizer, Frank Abagnale pode ter sido um bom impostor, mas mesmo ele foi pego quando já tinha idade suficiente para beber cerveja.

Jesus não parece ser um Frank Abagnale mais competente.

Ele faz parte totalmente de outra categoria.

Nenhum impostor poderia vencer tal probabilidade como a apresentada pelas profecias hebraicas.

E o que isso significa?

Surgem duas conclusões:

Primeira:

Somente um ser transcendental poderia orquestrar tais eventos.

E segunda:

Isto torna todas as outras declarações de Jesus críveis e dignas de séria consideração.

No Evangelho de João, Jesus declarou:

“Eu sou a verdade, o caminho e a vida”. 

Evidências avassaladoras parecem indicar que a assinatura neste cheque não é falsa.

Na próxima postagem veremos se Jesus é Deus!


Até lá.


Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://jesusreal.blogspot.com.br
  

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sábado, 19 de julho de 2014

258 - JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS? 2ª PARTE



ACONTECEU ALGO

Mas não era o fim.

O movimento de Jesus não desapareceu (obviamente) e, de fato, hoje o Cristianismo é a principal religião do mundo.

Assim, temos que saber o que aconteceu depois que o corpo de Jesus foi tirado da cruz e colocado em uma sepultura.

Em um artigo do New York Times, Peter Steinfels menciona os eventos impressionantes que ocorreram três dias depois da morte de Jesus: 

“Pouco tempo depois da execução de Jesus, os seus seguidores foram repentinamente reanimados, passando de um grupo confuso e amedrontado a pessoas cuja mensagem central era acerca de um Jesus vivo e de um reino vindouro, colocando a sua própria vida em risco e mudando, com o tempo, todo um império. Algo Aconteceu. … Mas exatamente o quê?” - Peter Steinfels, “Jesus Morreu - E o que aconteceu?New York Times, April 3, 1988, E9.

Essa é a pergunta que temos de responder com uma investigação dos fatos.

Existem apenas cinco explicações plausíveis para a alegada ressurreição de Jesus, tal como descrita no Novo Testamento:

01 - Jesus realmente não morreu na cruz,
02 - A “ressurreição” foi uma conspiração.
03 - Os discípulos tiveram uma alucinação.
04 - A história é uma lenda.
05 - Ela realmente aconteceu.

Vamos detalhar agora cada uma dessas opções e ver qual melhor se encaixa aos fatos.

JESUS MORREU?

“Marley estava tão morta como uma pedra, e disso não havia dúvida.”

Assim começa Um Cântico de Natal, de Charles Dickens, o autor não queria enganar ninguém sobre o caráter sobrenatural do que se seguiria.

Do mesmo modo, antes de iniciarmos uma investigação nos moldes da série CSI e juntarmos as evidências da ressurreição, teremos de verificar se, de fato, havia um cadáver.

É claro que, ocasionalmente, surgem na imprensa notícias acerca de algum “cadáver” no necrotério que se mexe e volta a viver.

Poderia algo desse tipo ter acontecido com Jesus?

Há quem tenha sugerido que Jesus sobreviveu à crucificação e foi reanimado pelo ar frio e úmido do túmulo - “Opa! Por quanto tempo fiquei fora?”  

Mas essa teoria não é muito compatível com as evidências médicas.

Um artigo na Revista da Associação Médica Americana explica porque a chamada “teoria do desfalecimento” é insustentável:

“É inegável que o peso das provas históricas e médicas indicam que Jesus morreu. … A lança, atravessada entre as Suas costelas do lado direito, perfuraram provavelmente não apenas o pulmão direito, como também o pericárdio e o coração, assegurando a Sua morte.” - William D. Edwards, M.D., et al., "Sobre a Morte Física de Jesus Cristo", Journal of the American Medical Association 255:11, 21 de março de 1986.

Mas esse veredicto pode encarar opiniões céticas, uma vez que o caso esteve parado durante 2.000 anos. Pelo menos, precisamos de uma segunda opinião.

Podemos encontrar essas opiniões em relatos de historiadores não Cristãos, da época próxima à que Jesus viveu.

Três desses historiadores mencionaram a morte de Jesus.

- Luciano (cerca de 120 a 180 d.C.) refere-se a Jesus como um sofista (filósofo) crucificado. - Lucian, Peregrinus Proteus.

- Josefo (cerca de 37 a 100 d.C.) escreveu: 

“Nesse tempo surgiu Jesus, um homem sábio e autor de grandes feitos. Quando Pilatos O condenou à morte na cruz, os nossos líderes acusaram-No, e aqueles que O amavam não deixaram de o fazer.” - Josephus, Flávio, Antiguidades dos Judeus, 18. 63, 64. [Embora porções de comentários de Josefo sobre Jesus ter sido disputado, esta referência a Pilatos condenando-o à cruz é considerada autêntica pela maioria dos estudiosos.]

- Tácito (cerca de 56 a 120 d.C.) escreveu

“Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu o castigo máximo… às mãos do procurador Pôncio Pilatos.” - Tácito, Anais, 15, 44. Nas Grandes Livros do Mundo Ocidental, ed. Por Robert Maynard Hutchins, vol. 15, Os Anais e as histórias por Cornélio Tácito (Chicago: William Benton, 1952).

Isso é como buscar nos arquivos e descobrir que, num dia de primavera do primeiro século,  

O Jornal de Jerusalém tinha na sua primeira página o destaque para a crucificação e morte de Jesus.

Nada mal para um trabalho de detetive, e completamente conclusivo.

Na verdade, não existem relatos históricos de cristãos, romanos ou judeus, que contradigam a morte de Jesus ou o seu sepultamento.

Até mesmo Crossan, um cético da ressurreição, acredita que Jesus viveu e morreu.  

“Que Ele foi crucificado, é certo como qualquer outro fato histórico pode ser.” - Gary R. Habermas e Michael R. Licona, o caso da ressurreição de Jesus (Grand Rapids, MI: Kregel, 2004), 49.

À luz de tal evidência, estamos bem embasados para rejeitar a primeira das nossas cinco opções.

Jesus claramente morreu, “disso não havia dúvida”.

A QUESTÃO DO TÚMULO VAZIO

Nenhum historiador sério duvida que Jesus estava morto no momento em que foi retirado da cruz.

No entanto, muitos questionaram o modo como o corpo de Jesus desapareceu do túmulo.

O jornalista inglês Dr. Frank Morison pensou inicialmente que a ressurreição era um mito ou um embuste, e iniciou a sua pesquisa para escrever um livro que a refutasse. - Frank Morison, Quem moveu a pedra? (Grand Rapids, MI: Lamplighter, 1958), 9.

O livro tornou-se conhecido, mas por razões diferentes ao seu propósito inicial, como veremos.
Morison começou por tentar resolver o caso do túmulo vazio.

O sepulcro pertencia a um membro do conselho do Sinédrio, José de Arimateia.

Naquele tempo, em Israel, ser do conselho era como ter o status de uma estrela de rock.

Todo mundo sabia quem pertencia ao conselho.

José de Arimateia deve ter sido uma pessoa real.

Caso contrário, os líderes judeus exporiam a história como uma fraude na sua tentativa de refutar a ressurreição.

Além disso, o túmulo de José de Arimateia deve ter sido em um local bem-conhecido e facilmente localizável, assim qualquer ideia que leve a crer que Jesus estava “perdido no cemitério” tem que ser descartada.

Morison questionou o porquê os inimigos de Jesus permitiriam a continuidade do “mito do túmulo vazio” se este não fosse verdadeiro.

Bastaria descobrir o corpo de Jesus para terminar com as dúvidas.

Aquilo que é conhecido historicamente acerca dos inimigos de Jesus, diz-nos que esses acusaram os seus discípulos de roubarem o corpo, uma acusação que corrobora a crença do túmulo vazio.

O Dr. Paul L. Maier, professor de história antiga na Universidade do Michigan, afirmou de modo similar que “Se todas as evidências forem pesadas de uma forma cuidadosa e imparcial, é plenamente justificável… concluir que o túmulo em que Jesus foi colocado, estava vazio na manhã da primeira Páscoa. E não foi descoberto nenhum vestígio de evidência… que refute essa declaração.” - Paul L. Maier, Independent Press Telegram, Long Beach, CA: April 21, 1973.

Os líderes judeus estavam espantados e acusaram os discípulos de roubarem o corpo de Jesus.

Mas os romanos escalaram na sepultura uma guarda treinada (de 4 a 12 soldados), 24 horas por dia. Morison questiona:

“Como poderiam esses profissionais permitir que o corpo de Jesus fosse vandalizado?”

Teria sido impossível a qualquer um livrar-se dos soldados romanos e mover uma pedra de duas toneladas No entanto, a pedra foi movida e o corpo de Jesus desaparecera.

Se o corpo de Jesus se encontrasse onde pudesse ser localizado, os seus inimigos teriam rapidamente exposto a ressurreição como fraude.

Tom Anderson, ex-presidente da , resume a força desse argumento:

“Com um evento tão difundido, não seria razoável que um historiador, uma testemunha ou um antagonista tivessem registrado para todos os tempos que tinham visto o corpo de Cristo? … O silêncio da história é ensurdecedor quando alguém tenta testemunhar contra a ressurreição.” - Citado em Josh McDowell, O Fator Ressurreição (San Bernardino, CA: Aqui está a Vida, 1981), 66.

Assim, sem um corpo como prova, e com um túmulo claramente vazio, Morison teve de aceitar a evidência como sólida de que o corpo de Jesus desapareceu, de alguma forma, do túmulo.

LADRÕES DE SEPULTURA?

Dando continuidade à sua investigação, Morison começou a examinar os motivos dos seguidores de Jesus.

Talvez a suposta ressurreição não passasse de um corpo roubado.

Mas se isso fosse verdade, como se justificam as várias aparições de um Jesus ressuscitado?

O historiador Paul Johnson, na História dos Judeus, escreveu

“O que importava não eram as circunstâncias da Sua morte, mas o fato de a ressurreição ter sido larga e obstinadamente acreditada, por um círculo cada vez maior de pessoas.” - Paul Johnson, A História dos Judeus (New York: Harper & Row, 1988), 130.

O túmulo estava realmente vazio.

Mas não poderia ter sido apenas a ausência de um corpo o que reanimou os seguidores de Jesus (especialmente, se eles mesmos o tivessem roubado).

Algo extraordinário deve ter acontecido, para que os discípulos de Jesus deixassem de se lamentar e esconder, e começassem a proclamar sem medo que O tinham visto vivo.

O relato das testemunhas referia que Jesus teria aparecido fisicamente aos seus seguidores de uma forma repentina, inicialmente às mulheres.

Morison se perguntou por que razão é que algum conspirador faria das mulheres um ponto central nesse enredo.

No primeiro século, as mulheres praticamente não tinham direitos, personalidade ou status.

Arrazoou Morison que, se uma conspiração quisesse ter sucesso, os seus autores teriam escolhido os homens e não as mulheres, como os primeiros a verem Jesus vivo.

Além disso, ouvimos que as mulheres foram as primeiras a tocar-Lhe, a falar com Ele e a encontrar o túmulo vazio.

Mais tarde, segundo as testemunhas oculares, todos os discípulos viram Jesus em mais de dez ocasiões separadas.

Escreveram que Este lhe mostrou as mãos e os pés, e lhes disse para que Lhe tocassem.

 E alegadamente comeu com eles e depois apareceu a mais de 500 pessoas numa ocasião.

John Warwick Montgomery, um estudioso de leis, declarou:

“No ano 56 d.C. [o apóstolo Paulo escreveu que mais de 500 pessoas viram Jesus ressuscitado, e que a maioria deles ainda vivia naquele tempo (1 Coríntios 15:6 em diante). Ultrapassa os limites do bom senso que os primitivos Cristãos pudessem ter fabricado tamanha história e depois a pregado entre aqueles que facilmente a refutariam, simplesmente encenando o corpo de Jesus.” - John W. Montgomery, História e Cristianismo (Downers Grove, ILL: InterVarsity Press, 1971), 78.

Eruditos da Bíblia como Geisler e Turek concordam.

“Se a ressurreição não aconteceu, porque nos daria o Apóstolo Paulo uma lista tão grande de supostas testemunhas? Ele perderia toda a credibilidade que detinha com seus leitores de Corinto ao mentir tão descaradamente.” - Norman L. Geisler e Frank Turek, eu não tenho fé suficiente para ser ateu (Wheaton, IL: Crossway, 2004), 243.

Pedro explicou a uma multidão em Cesareia a razão de ele e os outros discípulos estarem tão convictos de que Jesus estava vivo.

"E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro. 

A este ressuscitou Deus ao terceiro dia… nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos." (Atos 10:39-41)

O  britânico Michael Green comentou

“As aparições de Jesus são tão autenticadas como qualquer evento da antiguidade. … Não há nenhuma dúvida razoável de que elas ocorreram.” - Michael Green, A Cruz Vazia de Jesus (Downers Grove, IL: InterVarsity, 1984), 97, citado em John Ankerberg e John Weldon, conhecer a verdade sobre a ressurreição (Eugene, OR: Harvest House), 22.

COERENTE ATÉ O FIM

Ainda que os relatos das testemunhas oculares não fossem suficientes para desafiar o seu ceticismo, Morison ainda estava confuso com o comportamento dos discípulos.

Um fato da história que tem deixado historiadores, psicólogos e céticos perplexos é que esses 11 “anteriormente covardes” passaram a estar dispostos a sofrer humilhações, torturas e morte.

Todos, à exceção de um dos discípulos de Jesus, foram martirizados.

Teriam eles feito tanto por uma mentira, sabendo que tinham roubado o corpo?

Os mártires islâmicos do 11 de setembro provaram que alguns podem morrer por causas falsas em que acreditam.

Contudo, ser mártir por uma mentira é loucura.

Como escreveu Paul Little “Homens morrerão pelo que acreditam ser verdade, podendo, no entanto, ser falso. Porém, eles não morrem por aquilo que sabem que é falso.”

Os discípulos de Jesus comportavam-se de uma maneira coerente com uma crença genuína de que o seu líder estava vivo.

Ninguém explicou adequadamente por que os discípulos estariam dispostos a morrer por uma mentira que eles conheciam.

Mas, mesmo que tivessem conspirado uma mentira acerca da ressurreição de Jesus, como poderiam manter essa conspiração durante décadas sem que, pelo menos um deles, vendesse a verdade por dinheiro ou posição

Moreland escreveu

“Aqueles que mentem para terem ganhos pessoais não se mantêm juntos por muito tempo, especialmente quando as dificuldades diminuem os benefícios.” - JP Moreland, Escalando a Cidade Secular, (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 2000), 172.

O antigo braço direito da administração Nixon, Chuck Colson, implicado no escândalo Watergate, falou sobre as dificuldades de um grande grupo de pessoas de manter uma mentira por um período extenso de tempo.

“Eu sei que a ressurreição é um fato, e o Watergate provou-me isso. Como? Porque 12 homens testemunharam que viram Jesus levantado de entre os mortos, e depois proclamaram essa verdade durante 40 anos, nunca a negando. Todos eles foram espancados, torturados, apedrejados e colocados na prisão. Eles não teriam suportado isso, caso não fosse verdade. O Watergate envolveu 12 dos mais poderosos homens do mundo—e eles não foram capazes de manter a mentira nem por três semanas. Querem que eu acredite que os 12 apóstolos puderam manter uma mentira durante 40 anos? Absolutamente impossível.” - Charles Colson, "O Paradoxo do Poder," Poder de Mudar, www.powertochange.ie / alterado / index_Leaders.

Aconteceu algo que alterou tudo para esses homens e mulheres.

Morison reconheceu:

“Quem quer que pense neste assunto acabará por confrontar-se com um fato que não pode ter explicação fácil. … Esse fato é que… uma profunda convicção atingiu esse pequeno grupo de pessoas—uma alteração que atesta o fato de Jesus ter-Se levantado do túmulo.” - Morison, 104.

 TERIA SIDO UMA ALUCINAÇÃO DOS DISCÍPULOS?

Há pessoas que ainda pensam ver um Elvis gordo e de cabelo grisalho a jogar dardos no café ao lado.

E depois existem os que pensam ter passado a noite anterior com extraterrestres, na nave-mãe, estando a mercê de testes indescritíveis.

Por vezes, algumas pessoas conseguem “ver” as coisas da forma que querem que elas sejam, coisas que não estão mesmo lá.

É por isso que alguns alegam que os discípulos estariam tão fora de si e consternados após a crucificação que o desejo de verem Jesus vivo causou uma alucinação em larga escala, um efeito em massa.

Plausível?

Ao psicólogo Gary Collins, ex-presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos, foi colocada a questão da possibilidade das alucinações estarem por trás da radical alteração de comportamento dos discípulos.

Collins comentou: “Alucinações são ocorrências individualizadas. Pela sua própria natureza, uma alucinação só pode ser observada por uma pessoa de cada vez. Certamente não é algo a ser visto por grupos de pessoas.” - Gary Collins citado em Strobel, 238.

A alucinação não é sequer uma possibilidade remota, de acordo com o psicólogo Thomas J. Thorburn.

“É absolutamente inconcebível que… quinhentas pessoas, em pleno poder das suas capacidades mentais… pudessem experimentar todos os tipos de impressões sensoriais—visuais, auditivas e tácteis—e que todas essas… experiências se devessem inteiramente a… uma alucinação.” - Thomas James Thorburn, A Ressurreição Narrativas e Crítica Modern (Londres: Kegan Paul, Trench, Trubner & Co., Ltd., 1910.), 158, 159.

Além do mais, na psicologia das alucinações, a pessoa precisaria de estar num estado mental em que quisesse ver o outro de tal forma que a sua mente a projetasse.

Dois dos principais líderes da Igreja primitiva, Tiago e Paulo, encontraram ambos um Jesus ressuscitado, sem nenhuma expectativa ou esperança de satisfação.

Pelo contrário, o apóstolo Paulo liderava as primeiras perseguições aos Cristãos, e a sua conversão continua inexplicável, excetuando o seu testemunho de que Jesus lhe apareceu, ressuscitado dos mortos.

DA MENTIRA À LENDA

Alguns céticos, pouco convencidos, atribuem a ressurreição a uma lenda que teria começado com uma ou mais pessoas mentindo ou pensando que viram Jesus ressuscitado.

Com o passar do tempo, a lenda teria se expandido e recebido adornos à medida que crescia.

Segundo essa teoria, a ressurreição de Jesus está no mesmo nível da távola redonda do Rei Artur, da incapacidade do pequeno George Washington de mentir e da promessa de que a Segurança Social será dissolvida quando já não precisarmos dela.

Existem, no entanto, três grandes problemas com essa teoria.

1. As lendas raramente se desenvolvem enquanto várias testemunhas oculares se encontram vivas para refutá-las.

Um historiador da Roma e Grécia antiga, A. N. Sherwin-White, argumentou que as notícias da ressurreição se espalharam demasiado cedo e depressa para que fosse uma lenda. - Sherwin-White, Sociedade Romana, 190.

2. As lendas desenvolvem-se por tradição oral e não surgem em documentos históricos contemporâneos que podem ser verificados.

Ainda assim, os Evangelhos foram escritos no espaço de tempo de três décadas após a ressurreição. - Habermas and Licona, 85.

3. A teoria da lenda não justifica adequadamente o fato de o túmulo se encontrar vazio ou da historicamente comprovada convicção dos apóstolos de que Jesus estava vivo. - Habermas and Licona, 87.

PORQUE O CRISTIANISMO VENCEU?

Morison estava perplexo pelo fato de “um pequeno e insignificante movimento ter sido capaz de prevalecer sobre o domínio astuto da instituição judaica, assim como sobre o poder de Roma.” 

Porque é que venceu, contra todas as probabilidades?

Ainda escreveu:

“No espaço de vinte anos, as afirmações desses pescadores e camponeses galileus desestabilizaram a Igreja judaica. … Em menos de cinquenta anos começaram a ameaçar a paz do Império Romano.  Quando dissemos tudo o que havia para dizer… confrontamo-nos com o maior mistério de todos.  Por que venceu?” - Morison, 115.

Por várias razões, o Cristianismo deveria ter morrido na cruz quando os discípulos voltaram às suas vidas. Porém os apóstolos foram capazes de estabelecer um movimento Cristão crescente.

J. N. D. Anderson escreveu

“Pense no absurdo psicológico de imaginar um pequeno bando de covardes derrotados, num sótão, em um dia e, poucos dias depois, transformados numa companhia que nenhuma perseguição podia silenciar—e depois tente atribuir essa mudança dramática a uma mera farsa elaborada nada convincente.  … Isso não faz nenhum sentido.” - JND Anderson, "A ressurreição de Jesus Cristo", Christianity Today, 12. Abril de 1968.

Vários eruditos acreditam (nas palavras de um antigo comentarista) que “o sangue dos mártires foi a semente da Igreja.” 

O historiador Will Durant observou

“César e Cristo encontraram-se na arena e Cristo venceu.” - Durant, César e Cristo, 652.

UMA CONCLUSÃO SURPREENDENTE

Com as questões do mito, alucinação e autópsias imperfeitas descartadas; com as provas incontestáveis de um túmulo vazio, com um grupo substancial de testemunhas do Seu reaparecimento e com a inexplicável transformação e impacto no mundo daqueles que clamavam tê-Lo visto; Morison convenceu-se de que a sua primeira concepção contra a ressurreição de Jesus Cristo estava errada.

Começou a escrever um livro diferente intitulado Quem moveu a pedra? para detalhar suas novas conclusões.

Morison seguiu simplesmente as pistas e evidências, prova por prova, até que a verdade do caso lhe parecesse clara.

Para sua surpresa, as evidências levaram-no a crer na ressurreição.

No capítulo inicial de “O livro que se recusou a ser escrito”, este anteriormente cético explica como as provas o convenceram de que a ressurreição de Jesus foi um evento histórico.

Foi como se um homem se dispusesse a cruzar um bosque por um caminho familiar, bem demarcado, e saísse de repente por onde não esperava sair.” - Morison, 9.

Morison não está sozinho. Inúmeros céticos têm examinado as evidências da ressurreição de Jesus e aceitado essa como o mais incrível fato de toda a história humana.

Mas a ressurreição de Jesus Cristo suscita a questão: o que tem a ver com a minha vida o fato de Jesus ter derrotado a morte?

A resposta a essa questão é o tema central de todo o Cristianismo do Novo Testamento.

JESUS DISSE O QUE ACONTECEU APÓS A MORTE?

Se Jesus ressuscitou, apenas Ele conhece o outro lado.

O que disse Jesus sobre o significado da vida e sobre o nosso futuro?  

Existem vários caminhos para Deus ou Jesus afirmou ser o único

Mas estes assuntos serão abordado mais tarde, na próxima postagem veremos se realmente Jesus foi o Messias.

Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://jesusreal.blogspot.com.br
  

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sábado, 14 de junho de 2014

257 - JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS? 1ª PARTE



Todos temos curiosidade de saber sobre o que acontecerá conosco depois da morte.

Quando um ente querido morre, queremos vê-lo novamente assim que chegar nossa vez.

Teremos um encontro glorioso com aquele a quem amamos ou a morte é o fim de toda a consciência?

Jesus nos ensinou que a vida não termina depois da morte de nossos corpos.

Ele fez esta declaração impressionante

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” 

Segundo as testemunhas oculares mais próximas a Jesus, Ele demonstrou seu poder sobre a morte levantando-Se dos mortos depois de ter sido crucificado e ficar sepultado por três dias.

Essa é a crença que tem dado esperança aos cristãos nestes quase 2.000 anos.

Mas algumas pessoas não têm nenhuma esperança em vida após a morte.

O filósofo ateu Bertrand Russell escreveu, “Acredito que, ao morrer, apodrecerei e nada do meu ego sobreviverá”. - Paul Edwards, "As grandes mentes: Bertrand Russell," livre investigação, dezembro de 2004/Janeiro de 2005, 46.

Russel obviamente não acreditava nas palavras de Jesus.

Os seguidores de Jesus escreveram que Ele apareceu vivo para eles depois da crucificação e do sepultamento.

Eles alegam que além de vê-Lo, tomaram refeições com ele, tocaram-No e permaneceram juntos por 40 dias.

Então, será que isso é simplesmente uma ficção que se desenvolveu ao longo do tempo ou ela se baseia em provas sólidas

A resposta a essa questão é fundamental para o Cristianismo.

Pois se Jesus levantou-Se dos mortos, isso validaria tudo o que Ele disse sobre Si mesmo, sobre o significado da vida e sobre o nosso destino depois da morte.

Se Jesus ressuscitou dos mortos então Ele tem sozinho as respostas sobre o significado da vida e sobre o que enfrentaremos após a morte.

Por outro lado, se a história da ressurreição de Jesus não for verdadeira, então o Cristianismo se baseia em uma mentira. O teólogo R. C. Sproul colocou isso nos seguintes termos:

“A veracidade da ressurreição é vital para o Cristianismo.  

Se Cristo foi erguido dos mortos por Deus, então Ele detém as credenciais e a certificação que nenhum outro líder religioso possui. 

Buda está morto. Maomé está morto. 

Moisés está morto. 

Confúcio está morto. 

Mas, de acordo com… o Cristianismo, Cristo vive.” - R. C. Sproul, reason to believe (Grand rapids, MI: Lamplighter, 1982), 44.

Muitos céticos tentaram contestar a ressurreição.

 Josh McDowell foi um desses que gastou mais de 700 horas pesquisando a evidência da ressurreição. McDowell fez a seguinte declaração a respeito da importância da ressurreição: 

“Cheguei à conclusão de que, de duas uma, ou a ressurreição de Jesus é um dos embustes mais mal-intencionado, cruel e desumano jamais impostos às mentes humanas OU é o fato mais fantástico da história.” - Josh McDowell, As novas provas que Exige um Veredito (San Bernardino, CA: Aqui está a Vida, 1999), 203.

Então, a ressurreição de Jesus é um fato fantástico ou um mito cruel?

Para chegarmos a essa resposta, temos de examinar a evidência da história e tirar nossas próprias conclusões.

Vamos ver o que os céticos que investigaram a ressurreição descobriram por conta própria.


CÍNICOS E CÉTICOS 

Nem todos estão dispostos a examinar detalhadamente as evidências.

Bertrand Russell admite que a sua opinião acerca de Jesus “não se baseou” em fatos históricos.- Bertrand Russell, Por que não sou cristão (New York: Simon & Schuster, 1957), 16.  

O historiador Joseph Campbell, sem citar nenhuma prova, alegou calmamente aos seus espectadores no canal de televisão americano PBS, que a ressurreição de Jesus não é um evento fatual. - Joseph Campbell, Uma entrevista com Bill Moyers, Joseph Campbell eo poder do mito, PBS especial de TV de 1988.

Outros eruditos, como John Dominic Crossan, do Seminário de Investigação sobre Jesus, concordam com ele. - Michael J. Wilkins e JP Moreland, eds, Jesus sob Fogo (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1995), 2.

Nenhum desses céticos apresentou nenhuma prova que embase seu ponto de vista.
 
Os verdadeiros céticos, em oposição aos cínicos, estão interessados em evidências.

Um editorial da revista Cética intitulado “O que é um cético?”, apresentou a seguinte definição:

“Ceticismo é… a prevalência da razão sobre qualquer ideia, sem exceção à regra. Em outras palavras… os céticos não entram em uma investigação quando não há nenhuma possibilidade de que o fenômeno seja real e de que a crença seja verdadeira. Quando alegamos que somos “céticos”, queremos dizer que queremos ver evidência convincente antes de acreditarmos.” - "O que é um cético?" Editorial em Skeptic, vol 11, no. 2), 5.

Diferente de Russel e Crossan, muitos céticos verdadeiros investigaram as provas da ressurreição de Jesus.

Nesta postagem, entraremos em contato com alguns deles e veremos como analisaram a evidência da que talvez seja a pergunta mais importante da história da raça humana:


JESUS RESSUSCITOU DOS MORTOS?

AUTOPROFECIA

Antes da sua morte, Jesus disse a seus discípulos que seria traído, preso e crucificado, e que voltaria à vida três dias depois.

Esse plano é, no mínimo, estranho

O que estava por detrás disso

Jesus não era nenhum artista tentando atuar de acordo com os anseios da plateia.

Pelo contrário, ele prometeu que a Sua morte e ressurreição provariam a todos (se as suas mentes e corações estivessem abertos) que Ele era realmente o Messias esperado.

O pesquisador bíblico Wilbur Smith alegou sobre Jesus:

“Quando disse que Ele próprio ressuscitaria dentre os mortos, ao terceiro dia depois de ter sido crucificado, alegava algo que só um louco ousaria dizer, se esperasse ainda a devoção de algum discípulo, a menos que tivesse certeza de que isso aconteceria. 

Nenhum fundador de nenhuma religião do mundo conhecida pelo homem se atreveu alguma vez a fazer uma afirmação semelhante.” - Wilbur M. Smith, A grande certeza nesta hora de crises mundiais (Wheaton, Ill: Van Kampen Press, 1951), 10, 11

Em outras palavras, como Jesus disse claramente a seus discípulos que voltaria depois da sua morte, deixar de cumprir com essa promessa o exporia como uma fraude.

Mas estamos indo depressa demais.

Como morreu Jesus antes de (se isso realmente aconteceu) Se levantar dos mortos?


UMA MORTE TERRÍVEL E DEPOIS...?
 
Você faz uma idéia de como foram às últimas horas da vida terrena de Jesus se assistiu ao filme de Mel Gibson.

Se você perdeu parte do filme A Paixão de Cristo porque estava tapando os olhos (seria mais fácil se ele tivesse sido filmado com um filtro vermelho na câmera), basta folhear as últimas páginas de qualquer um dos evangelhos do Novo Testamento para encontrar o que perdeu.

Como Jesus predisse, ele foi traído por um dos seus próprios discípulos, Judas Iscariotes, e foi preso.

Em um julgamento simulado diante do governador romano Pôncio Pilatos, Ele foi declarado culpado de traição e condenado a morrer em uma cruz de madeira.

Antes de ser pregado à cruz, Jesus foi espancado brutalmente por um “gato com nove rabos” romano, um chicote feito com pontas de ossos e metal que se destinava a rasgar a carne.

Ele foi esbofeteado repetidas vezes, chutado e cuspido.

Em seguida, usando martelos, os carrascos romanos cravaram os pesados pregos de ferro forjado nos punhos e pés de Jesus.

Finalmente, eles erigiram a cruz em um buraco no solo, entre duas outras cruzes, onde se encontravam ladrões condenados.

Jesus ficou pendurado por aproximadamente seis horas.

Então, às três horas da tarde, ou seja, exatamente no mesmo momento que o cordeiro da páscoa judaica estava sendo sacrificado como uma oferta pelo pecado (há um pouco de simbolismo aí, não concorda?)

Jesus gritou “Está consumado” (em aramaico) e morreu.

Repentinamente, o céu ficou escuro e um terremoto sacudiu a terra. - O historiador Will Durant relatou: "Em meados deste século um nome Thallus pagão ... argumentou que a escuridão anormal acusado de ter acompanhado a morte de Cristo foi um fenômeno puramente natural e coincidência; o argumento levou a existência de Cristo como um dado adquirido. A negação de que a existência nunca parece ter ocorrido até mesmo para os mais amargos gentios ou judeus oponentes do cristianismo nascente. "Will Durant, César e Cristo, vol. 3 de A História da civilização (New York: Simon & Schuster, 1972), 555.

Pilatos queria uma comprovação de que Jesus estava morto antes de permitir que seu corpo crucificado fosse sepultado.

Assim, um guarda romano perfurou com uma lança um lado de Jesus.

A mistura de sangue e água que verteu era uma clara indicação de que Jesus estava morto.

O corpo de Jesus foi tirado da cruz e sepultado no túmulo que pertencia a José de Arimateia.

Os guardas romanos, em seguida, selaram a tumba e a vigiavam 24 horas por dia.

Nesse meio tempo, os discípulos de Jesus estavam em choque.

O Dr. J. P. Moreland explica quão devastados e confusos eles ficaram depois da morte de Jesus na cruz.

“Eles não tinham mais confiança de que Jesus tinha sido enviado por Deus. 

Eles também tinham sido ensinados de que Deus não permitiria que seu Messias sofresse a morte. 

Dispersaram. 

O movimento de Jesus terminava naquele momento.”- Citado em entrevista JP Moreland, Lee Strobel, o caso de Cristo (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1998), 246.

Toda esperança havia acabado.

Roma e os líderes judaicos haviam prevalecido, pelo menos, era o que parecia.

Na próxima postagem veremos que algo aconteceu!


Até lá.


Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://jesusreal.blogspot.com.br
  

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quarta-feira, 23 de abril de 2014

256 - OS EVANGELHOS SÃO VERDADE IROS? 2ª PARTE



A DESCOBERTA DO CODEX SINAITICUS

Em 1844, o estudioso alemão Constantine Tischendorf estava procurando manuscritos do Novo Testamento.

Acidentalmente, ele percebeu um cesto cheio de páginas velhas na biblioteca do monastério de Santa Catarina, no Monte Sinai.

O estudioso alemão ficou eufórico e chocado.

Ele nunca havia visto manuscritos gregos tão antigos.

Tischendorf perguntou ao bibliotecário sobre os papéis e ficou surpreso ao descobrir que as páginas haviam sido descartadas para serem usadas como combustível.

Dois cestos daqueles papéis já haviam sido queimados!

O entusiasmo de Tischendorf deixou os monges desconfiados, e eles não quiseram lhe mostrar outros manuscritos.

No entanto, eles deixaram que Tischendorf  levasse as 43 páginas que havia descoberto.

15 anos depois, Tischendorf  voltou ao monastério de Sinai, desta vez com a ajuda do Czar russo Alexandre II.

Uma vez lá, um monge levou Tischendorf até seu quarto e lhe mostrou um manuscrito envolto em tecido que havia sido armazenado em uma prateleira com xícaras e louças.

Tischendorf imediatamente reconheceu as valorosas partes restantes dos manuscritos que havia visto anteriormente.

O monastério aceitou dar o manuscrito como presente ao czar russo, como protetor da igreja grega.

Em 1933, a União Soviética vendeu o manuscrito ao Museu Britânico por £100.000.

O Codex Sinaiticus é um dos primeiros manuscritos completos do Novo Testamento que temos, e está entre os mais importantes.

Alguns especulam que ele é uma das 50 Bíblias que o imperador Constantino encomendou para a preparação de Eusébio no início do século IV.

O Codex Sinaiticus tem sido um enorme auxílio para os estudiosos na verificação da precisão do Novo Testamento.

TESTE DE EVIDÊNCIA INTERNA

Assim como bons detetives, os historiadores verificam a confiabilidade observando pistas internas.

Essas pistas revelam as motivações dos autores e sua disponibilidade para revelar detalhes e outros aspectos que podem ser verificados.

As principais pistas internas que esses estudiosos usam para testar a confiabilidade são:

- Consistência dos relatos das testemunhas oculares
- Detalhes dos nomes, locais e eventos
- Cartas para indivíduos ou grupos pequenos
- Aspectos embaraçosos para os autores
- A presença de material irrelevante ou não produtivo
- falta de material relevante. -  J. P. Moreland,  Escalando a cidade secular (Grand Rapids: Baker, 2000), 134-157.

Vamos usar como exemplo o filme Friday Night Lights.

O filme é supostamente baseado em eventos históricos mas, assim como em muitos filmes livremente baseados em fatos reais, você fica constantemente perguntando “as coisas aconteceram assim mesmo?” Então, como você determinaria sua confiabilidade histórica?

Uma pista seria a presença de material irrelevante.

No meio do filme, o técnico, sem motivo aparente, recebe uma chamada telefônica informando que sua mãe tem câncer no cérebro.

O evento não tem relação com o enredo e nunca é mencionado novamente.

A única explicação para a presença desse fato irrelevante seria que ele realmente ocorreu e que o diretor desejava ser historicamente preciso.

Outro exemplo do mesmo filme.

Seguindo o fluxo dramático, queremos que o Permian Panthers vença o campeonato estadual.

Mas eles não vencem.

Isso parece não ser produtivo para o drama, e imediatamente descobrimos que o fato está lá porque, na vida real, o Permian perdeu o jogo. A presença de material não produtivo também é uma pista para a precisão histórica.

Por fim, o uso de cidades reais e pontos de referência familiares, como Houston Astrodome, nos leva a considerar como históricos esses elementos da história, porque eles são muito fáceis de corroborar ou de falsificar.

Existem poucos exemplos de como a evidência interna aproxima ou afasta a conclusão de que um documento é historicamente confiável.

Analisaremos brevemente a evidência interna da historicidade do Novo Testamento.

Diversos aspectos do Novo Testamento nos ajudam a determinar sua historicidade com base em seu próprio conteúdo e qualidades.

CONSISTÊNCIA

Documentos inexatos ou deixam de fora relatos de testemunhas oculares ou são inconsistentes.

Por isso, claras contradições entre os Evangelhos provariam que eles contêm erros.

Mas, ao mesmo tempo, se todo Evangelho dissesse exatamente a mesma coisa, isso levantaria suspeitas de conspiração.

Seria como conspiradores tentando concordar em cada detalhe de um esquema.

O excesso de consistência é tão duvidoso quanto a falta.

Testemunhas oculares de um crime ou incidente geralmente percebem corretamente os eventos significativos, mas os veem a partir de perspectivas diferentes.

Da mesma forma, os quatro Evangelhos descrevem os eventos da vida de Jesus de diferentes perspectivas.

Ainda assim, independentemente dessas perspectivas, estudiosos da Bíblia se surpreendem com a consistência dos relatos e com a clara imagem de Jesus e de seus ensinamentos que esses relatos complementares compõem.

DETALHES

Historiadores adoram detalhes em um documento porque eles facilitam a verificação da confiabilidade.

As cartas de Paulo são repletas de detalhes.

E os Evangelhos estão cheios deles.

Por exemplo, tanto o Evangelho de Lucas como o seu Livro de Atos foram escritos para um nobre chamado Teófilo, que era sem dúvida um indivíduo muito conhecido na época.

Se esses escritos tivessem sido meras invenções dos apóstolos, a inexatidão de nomes, locais e eventos teria rapidamente sido apontada por seus inimigos, como os líderes judeus e romanos.

Isso teria sido o escândalo de Watergate do século I.

Além disso, muitos detalhes do Novo Testamento foram confirmados por verificações independentes.

O historiador clássico Colin Hemer, por exemplo, “identifica 84 fatos nos últimos 16 capítulos dos Atos que foram confirmados por pesquisa arqueológica”. - Citado em Geisler and Turek, 256.

Nos séculos anteriores, estudiosos céticos da Bíblia questionaram a autoria de Lucas e sua datação, afirmando que os escritos eram do século II e de um autor desconhecido.

O arqueólogo Sir William Ramsey estava convencido de que estavam certos e começou a investigar. Após uma extensa pesquisa, o arqueólogo mudou sua opinião.

Ramsey cedeu, “Lucas é um historiador de primeira classe. … Este autor pode ser colocado entre os grandes historiadores. … A história de Lucas goza de respeito e confiabilidade insuperáveis”. - Citado em McDowell, 61.

Os Atos contam as viagens missionárias de Paulo, listando os locais que ele visitou, as pessoas que viu, as mensagens que transmitiu e a perseguição que sofreu.

Seria possível falsificar todos esses detalhes

O historiador romano A. N. Sherwin-White escreveu que “a confirmação da historicidade dos Atos é claríssima. … A partir de agora, qualquer tentativa de rejeitar sua historicidade básica será um absurdo. Os historiadores romanos já haviam aceitado isso como fato há muito tempo”. - Citado em McDowell, 64.

Dos relatos do Evangelho até as cartas de Paulo, os autores do Novo Testamento descreveram abertamente detalhes, chegando a citar nomes de indivíduos que viveram na época.

Os historiadores confirmaram pelo menos 30 desses nomes.- Geisler and Turek, 269.

CARTAS PARA GRUPOS PEQUENOS

A maioria dos textos forjados é de documentos de natureza geral e pública, como este artigo de revista (sem dúvidas, incontáveis falsificações já estão circulando no mercado negro).

O especialista em História Louis Gottschalk observa que cartas pessoais destinadas a públicos pequenos têm alta probabilidade de serem confiáveis. - J. P. Moreland, 136-137.

Em qual categoria os documentos do Novo Testamento se encaixam?

Bem, alguns deles tinham claramente a finalidade de serem amplamente distribuídos. Ainda assim, grandes partes do Novo Testamento consistem em cartas pessoais escritas para pequenos grupos e indivíduos. Esses documentos, no mínimo, não seriam considerados grandes candidatos à falsificação.
Aspectos embaraçosos

A maioria dos escritores não quer ser constrangido em público.

Por isso, os historiadores têm observado que documentos contendo revelações embaraçosas sobre os autores geralmente são confiáveis.

O que os autores do Novo Testamento disseram sobre si mesmos?

Surpreendentemente, todos os autores do Novo Testamento se apresentavam como frequentemente tolos, covardes e descrentes.

Por exemplo, considere a tripla negação de Pedro a Jesus ou a discussão dos discípulos sobre qual deles era o melhor - ambas as histórias registradas nos Evangelhos.

Uma vez que o respeito aos apóstolos era crucial na igreja primitiva, a inclusão desse tipo de material não indica outra coisa, senão que os apóstolos eram verdadeiros em seus relatos. - Geisler and Turek, 276.

Em A História da Civilização, Will Durant escreveu sobre os apóstolos, “esses homens dificilmente eram do tipo que seria escolhido para remodelar o mundo. Os Evangelhos diferenciavam seus caracteres de forma realista, e expunha abertamente suas falhas”. - Durant, 563.

MATERIAL NÃO PRODUTIVO OU IRRELEVANTE

Os Evangelhos nos contam que a tumba vazia de Jesus foi descoberta por uma mulher embora, em Israel, o testemunho de mulheres fosse considerado praticamente sem valor e não fosse nem mesmo admitido em julgamentos.

Existem registros de que a mãe e a família de Jesus acreditavam que ele havia perdido a razão.

Diz-se que algumas das últimas palavras de Jesus na cruz foram “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” 

E por aí vai a lista de incidentes registrados no Novo Testamento que não seriam produtivos se a intenção do autor fosse algo diferente da transmissão precisa da vida e dos ensinamentos de Jesus Cristo.

FALTA DE MATERIAL RELEVANTE

É irônico (e talvez lógico) que alguns dos maiores problemas enfrentados pela igreja do primeiro século - missões em gentios, dádivas espirituais, batismo, liderança - tenham sido abordados diretamente nas palavras registradas de Jesus.

Se seus seguidores estivessem simplesmente gerando o material para incentivar o crescimento da igreja, não seria possível explicar por que eles não teriam forjado instruções de Jesus sobre essas questões.

Em um caso, o apóstolo Paulo afirmou claramente sobre um determinado assunto “Sobre isto não temos ensinamento do Senhor”.

TESTE DE EVIDÊNCIA EXTERNA

A terceira e última medida da confiabilidade de um documento é o teste de evidência externa, que questiona “os registros históricos externos ao Novo Testamento confirmam sua confiabilidade?” 

Portanto, o que os historiadores não cristãos dizem sobre Jesus Cristo?

“De forma geral, pelo menos 17 escritos não cristãos registram mais de 50 detalhes relacionados à vida, aos ensinamentos, à morte e à ressurreição de Jesus, além de detalhes relativos à igreja primitiva.” - Gary R. Habermas, “Por que acredito que o Novo Testamento é historicamente confiável,” Por que eu sou um cristão, eds Norman L. Geisler & Paul K. Hoffman (Grand Rapids, MI: Baker, 2001), 150.

Isso é impressionante, considerando a falta de outros dados históricos deste período.

Jesus é mencionado por mais fontes do que as conquistas de César durante o mesmo período.

O que impressiona ainda mais é o fato de que essas confirmações dos detalhes do Novo Testamento datam de 20 a 150 anos depois de Cristo, “o que é bastante cedo, considerando os padrões da historiografia antiga”. - Ibid.

A confiabilidade do Novo Testamento é adicionalmente embasada por mais de 36 mil documentos cristão fora da Bíblia (citações de líderes da igreja dos primeiros três séculos) datados de 10 anos após o último escrito do Novo Testamento). - Ibid.

Se todas as cópias do Novo Testamento fossem perdidas, seria possível reproduzi-las a partir dessas outras cartas e documentos, com exceção de alguns poucos versos. - Metzger, 86.

O professor emérito da Boston University, Howard Clark Kee, conclui que “o resultado da avaliação das fontes externas ao Novo Testamento relacionadas… ao nosso conhecimento de Jesus confirma sua existência histórica, seus poderes incomuns, sua devoção aos seus seguidores, a continuação da existência do movimento após sua morte… e a penetração do Cristianismo na própria Roma no final do primeiro século”. - Citado em McDowell, 135.

Assim, o teste de evidência externa se soma às evidências fornecidas pelos outros testes.

Apesar da suposição de alguns céticos radicais, o retrato que o Novo Testamento oferece do Jesus Cristo real é praticamente à prova de máculas.

Embora haja alguns dissidentes, como o Seminário de Investigação sobre Jesus, o consenso dos especialistas, independentemente de suas crenças religiosas, confirma que o Novo Testamento que lemos hoje representa fielmente tanto as palavras como os eventos da vida de Jesus.

Clark Pinnock, professor de interpretação no McMaster Divinity College, resumiu bem ao dizer “não existe nenhum documento do mundo antigo testemunhado por um conjunto de depoimentos textuais e históricos tão excelentes. … Uma pessoa honesta não pode desconsiderar uma fonte desse tipo. O ceticismo relacionado às credenciais históricas do Cristianismo tem uma base irracional”. - Citado em Josh McDowell, O Fator de Ressurreição (San Bernardino, CA: Here’s Life Publishers, 1981), 9.

JESUS VOLTOU MESMO DOS MORTOS?

A grande questão do nosso tempo é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”? Ele foi somente um homem excepcional ou ele era mesmo Deus feito carne como Paulo, João e os outros discípulos acreditavam?

As testemunhas de Jesus Cristo realmente falaram e agiram como se acreditassem que ele fisicamente se ergueu dentre os mortos após sua crucificação.

Se eles estivessem errados, o cristianismo teria se baseado em uma mentira.

Mas se estivessem certos, tal milagre confirmaria tudo o que Jesus disse sobre Deus, sobre si mesmo e sobre nós.

Devemos aceitar a ressurreição de Jesus Cristo somente pela fé ou existe evidência histórica sólida?

Muitos céticos começaram investigações sobre os registros históricos para provar que os registros da ressurreição são falsos.

O que eles descobriram?

Na próxima postagem veremos as evidências da declaração mais fantástica feita - a ressurreição de Jesus Cristo!

Até lá.


Que Deus abençoe a todos.


Fonte: http://jesusreal.blogspot.com.br


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| 29/11/2008 |