domingo, 26 de setembro de 2010

121 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (1ª parte)


A palavra de Deus nos diz na epístola aos Hebreus capítulo 9 do versículo 27 ao 28 que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

Quando se fala dos mortos e de seu estado, há uma série de teorias e doutrinas que tem ampla divulgação humana e nenhuma base na revelação divina.

Exporemos aqui resumidamente estes ensinos e mostraremos o que a Bíblia realmente diz sobre estes assuntos.


A DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


Esta doutrina afirma :

1º - Morte como estado de “inconsciência inativa”, ou seja, os mortos estariam sem consciência, sem existência própria.

Analizemos alguns versiculos utilizados como justificativa desta afirmação:

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.(Gênesis 3.19)

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede à mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó”


“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento”.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. (Eclesiastes 3.19,20; 9.5,10)


“Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?”

“Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos”. (Salmos 6.5; 146.4)


2º - Morte como dormir, sendo que para os que acreditam, dormir significa um vácuo de existência, um nada.

Versiculos utilizados como justificativa:

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. (Daniel 12.2)

“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto”. (João 11.11-14)

“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.E também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (1Coríntios 15.16-18)

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”. (1Tessalonicenses 4.16).


3º - Morte da alma, ou seja, ela cessaria de existir.

Versículos utilizados como justificativa:

“Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”. (Ezequiel 18.4)

“E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo”. (Atos 3.23).


4º - Aniquilamento final - há quem pense em uma destruição final dos injustos, eles serão ressurretos para serem aniquilados (!).


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


1º - Os mortos estão conscientes, no mundo dos mortos.(ver postagem anterior - O que acontece após da morte?)

Embora sua vida seja pálida e sem a mesma descrição da vida neste mundo, há esperança de grande conforto lá, sobretudo na revelação cristã.

Compare os textos e perceba o progresso da esperança no cristianismo:

“Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente”. (Salmos 22.26)

“Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas”. (Isaías 49.10)

“Os mais poderosos dos fortes lhe falarão desde o meio do inferno, com os que a socorrem; desceram, jazeram com os incircuncisos mortos à espada”. (Ezequiel 32.21)

“Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado”.

“Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos”.

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 16.25; 20.38 (e paralelos); 23.43).

“E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João11. 26).

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos”. (Romanos 8.38-39; 14.8,9)

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.

“Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor”. (2 Coríntios 4.18; 5.6-8)

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”. (Filipenses 1.21-23)

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. (Apocalipse 6.9-10)



2º - Moisés e Elias: “um morto” e um vivo vieram falar com Jesus.

Se a existência após a morte é nada, de onde veio Moisés?

Se não há existência além deste mundo, onde estava Elias que não morreu?

Deus teria aniquilado seu servo?

“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. (Mateus 17.1-3)


3º - As trasladações de Elias e Enoque são evidências primitivas da vida após a morte.

De fato, foi Jesus quem revelou a vida e a imortalidade - “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”. (2Timóteo 1.10), mas o fato destes dois homens não morrerem indicava que há vida além desta vida e que Deus tem algo muito bom reservado para os seus.

O que aconteceu com Enoque e Elias é uma primeira revelação de que há vida após a vida humana na terra.


4º -
Os mortos estão “dormindo” em relação a este mundo.

Isto não significa que eles estejam em completo aniquilamento, afinal, a metáfora do sono aplica-se ao morto no sentido que, para nós,eles parecem estar dormindo um longo sono.

Contudo, sabemos que quem dorme sonha, ouve, pensa e está consciente para si e não para nós.

Assim, a metáfora não pode ser traduzida como “não existência” nem como “não consciência”, mas como “não envolvimento nas coisas desta vida”.


5º - O livro de Eclesiastes que é sempre citado como apoio ao ensino do aniquilamento deve ser entendido como escrito do ponto de vista do que ocorre “debaixo do céu”, e não de toda a realidade espiritual possível.

No fim do livro ele afirma que “o espírito volta a Deus que o deu” (12.7) e afirma também que haverá julgamento do que foi feito: logo, deve haver retribuição, tanto recompensa como castigo.

Assim, o livro faz observações sobre o que parece acontecer, mas ao fim afirma que o que vai acontecer deve guiar nossa vida presente.


CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



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domingo, 19 de setembro de 2010

120 - O QUE ACONTECE APÓS A MORTE ?



A palavra de Deus nos diz no evangelho de Lucas capitulo 16 do versículo 19 ao 31 que “havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.

E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”.


Na epístola aos Hebreus capitulo 9 versículo 27 é dito que “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”.

É uma ordem, um decreto, algo que está reservado para a humanidade:

A morte aguarda o homem!

Assim sendo, é natural procurar na Bíblia a resposta para a questão:

“O que acontece após a morte?”

Mas afinal seria o relato bíblico de “O Rico e Lázaro” uma história ou uma parábola?

Desde que Jesus não usou lendas ou fábulas para ensinar, temos diante de nós uma história real (da qual Jesus tinha conhecimento devido a sua capacidade espiritual de revelação) ou uma parábola (que é o uso de uma verdade conhecida para ensinar uma verdade espiritual).

Qualquer que seja a escolha, o resultado é o mesmo.

Se for uma história real, então o quadro revela como é a vida no Além.

Se for uma parábola, ele confirmaria a veracidade e a existência de um lugar como o descrito por Jesus, onde ficam os mortos a lição da parábola seria:

Use bem suas riquezas neste mundo e/ou respeite a Escritura.

A linguagem simbólica do relato não deve nos fazer pensar que o local aqui descrito é imaginário.

Tal linguagem se explica pela necessidade de falar do mundo espiritual para pessoas de nosso mundo material.

Para nós, o texto deve ser entendido como parábola.

Está num contexto de parábolas e tem o tipo de construção que elas possuem.

Há quem faça a objeção:

“Mas parábolas não usam nomes!”.

A resposta para isto é:

Usam sim! Este é um exemplo.

A questão é:

Onde está a frase ou princípio bíblico que proíbe o uso de nomes em uma parábola?


Para compreender bem a lição fundamental da Parábola, devemos observar o contexto e a estrutura da parábola.

O contexto é o do Jesus, justificando sua aceitação dos pecadores com duas parábolas que mostram o amor de Deus pelos mesmos:

“E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.

E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.

Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. (Lc 15.1-10)


Ao mesmo tempo, numa última parábola, convida os fariseus e escribas a participarem de sua alegria de ver seus filhos voltando para casa.

Na verdade, ele convida os fariseus e escribas para que voltem para casa também:

“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence.

E ele repartiu por eles a fazenda.

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.

E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.

E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.

E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.

Mas ele se indignou, e não queria entrar.

E saindo o pai, instava com ele.

Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se”. (Lc 15.11-32).


Ao final, num último esforço, contou a parábola do administrador infiel, que fez de tudo para ter um bom futuro:

“E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.

E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.

E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.

Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.

E, chamando a si cada um dos devedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?

E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.

Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.

E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.

E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.

Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.

Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?

E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?

Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Lc 16.1-13).


A recomendação de Jesus era:

Use tudo o que tem e o que é para ter um futuro eterno com Deus.

Era o que os publicanos e pecadores estavam fazendo:

Arriscando tudo na salvação que Jesus oferecia.

Era o que os fariseus e escribas deviam fazer.

Contudo, a avareza dos fariseus e escribas os impediu de ouvir o apelo de Jesus, pelo contrário, começaram a ridicularizar Jesus.

“E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele”. (Lc 16.14).

Jesus, então, passa ao ataque a ao julgamento:

Eles se achavam justos, mas não eram.

“E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”. (Lc 16.15).

A lei, que eles tanto prezavam, convidava a entrar no Reino, que estava sendo anunciado desde João, mas eles não obedeciam a lei, e Jesus cita o exemplo do divórcio para mostrar que eles não obedeciam a lei.

“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.

E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.
Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também”. (Lc 16.16-18).


Enfim, o contexto da parábola é este:

Jesus ensina o perdão de Deus e o esforço para entrar nele, mas os fariseus e escribas só pensam em dinheiro (Há algum paralelo com o mundo moderno?).

Então Jesus vai contar a parábola do Rico e de Lázaro.

A estrutura da parábola faz ver bem as duas lições fundamentais que ela apresenta.

A parábola tem duas partes.

Assim como a parábola do chamado Filho Pródigo tem duas partes (15.11-24 – a volta do filho mais novo; e 15.25-32 – a recusa do filho mais velho), assim também esta parábola tem duas partes.

Na primeira parte, Jesus mostra a famosa “inversão”:

Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.

O primeiro, o rico, tornar-se o último, ele é condenado.

E o último neste mundo, o mendigo Lázaro, tornou-se o primeiro no mundo dos mortos:

Está reclinado à direita do patriarca Abraão, ou seja, no lugar da mais alta honra.

Na segunda parte, que contem a principal lição, o clímax é:

Tem que obedecer a Palavra de Deus!

Se não obedece a Palavra de Deus, não tem jeito.

Esta era a lição de Jesus para os fariseus e escribas, que valorizavam a riqueza e não obedeciam a Bíblia.

A desigualdade marcou a vida destes dois homens.

O primeiro era rico como um rei.

O segundo, miserável como um rato de esgoto.

O primeiro regalava-se sem prestar atenção em Deus (o abençoador) e no próximo (Lázaro)

O segundo não tinha nada para o mais simples conforto, proteção, nem mesmo subsistência.

Os cães eram semi-selvagens e estavam prontos para devorar o homem desgraçado.

Porém, só o segundo personagem desta parábola recebe nome.

Porque recebe um nome?

Muitos pensam que uma parábola não deveria usar nomes.

O fato, contudo, é que o nome deste homem, Lázaro, vem do hebraico, Eleazar, que significa: “Deus é ajudador” ou “Deus socorreu”.

O nome dele designa o seu caráter, o que ocorre com ele:

Deus socorreu e ajudou este homem.

É por isto que ele tem nome, para que entendamos que ele foi salvo pela graça e misericórdia de Deus, e não apenas por ser pobre.

Na Bíblia, a salvação é sempre pela graça e nunca pela “desgraça”.

Conforme Hebreus 9.27 ela chega a cada um de nós.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”.

Lázaro morreu e, o fato do texto não mencionar seu sepultamento, faz supor que:

Ou ele não teria sido sepultado (os cachorros, finalmente, deram cabo de seu cadáver), ou foi jogado em algum buraco (ou vala comum) sem qualquer cuidado.

Porém, do lado divino, os anjos cuidaram da alma de Lázaro.

“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?”. (Hebreus 1.14)

Já o rico teve grandes cuidados com seu cadáver:

Foi sepultado (podemos imaginar a pompa, o luxo e a grande multidão de herdeiros interessados), porém o silêncio sobre a recepção de cuidados angélicos mostra que, no Além, ele é que não recebe cuidado nenhum.

Ambos estão no lugar chamado INFERNO, mas que seria mais bem traduzido por Além ou mundo dos mortos; é o chamado HADES.

As versões mais modernas como a NVI (Nova versão internacional), usam o termo Hades.

Apesar de algumas versões usarem a palavra “inferno”, neste texto, os dois homens não estão no chamado “inferno eterno”, pois este é descrito com outra palavra bíblica, a palavra GEENNA (que ocorre por exemplo em Marcos 9.43-48).

Um está em tormento, outro em descanso.

O lugar de descanso é chamado paraíso (Lucas 23.43) o lugar de tormento é chamado Tártaro (2Pedro 3.4 se for correto ligar este nome a este lugar, pois também é possível que o Tártaro sirva apenas para anjos).

A expressão “seio de Abraão” designa comunhão (Rute 4.16; João 1.18) e especialmente o lugar de honra no banquete da salvação (João 13.23).

Não é o nome do lugar, mas é uma forma de dizer que Lázaro estava na festa, reclinado, ao lado direito de Abraão, ou seja, no seio de Abraão (Lembre-se que, na antiguidade, ao reclinar-se em divãs, para uma refeição, quem estava reclinado à direita de alguém, estava no seio, ou seja, na altura do tórax, desta outra pessoa).

O rico ainda pensa que pode dar ordens.

Pede a Abraão que mande Lázaro fazer-lhe um favor.

O pedido de misericórdia foi feito tarde demais.

Abraão mostra que a situação não será alterada por dois motivos:

1° - Ela é resultado da atuação de ambos na vida terrestre

2º - A situação no Além é imutável (o abismo é o símbolo da intransponibilidade).

Os mortos não podem comunicar-se com os vivos.

O rico ainda só pensa em si.

Pensa em avisar os seus familiares.

Mas a bíblia é aviso suficiente.

Quando alguém não presta atenção às Escrituras, não presta atenção a um morto ressurreto (Exemplo: João 11.45-53).

Os mortos não podem interceder pelos vivos.

Embora o rico tivesse pensado nisto, ele não pode fazer nada.

Os vivos não podem interceder pelos mortos.

A situação deles é definitiva.

O grande abismo impede qualquer mudança.

A vida além da morte é certa.

“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”. (Hebreus 9.27).

Não há certeza maior que esta.

Não sabemos por quanto tempo estaremos vivos, mas sabemos que há vida após a morte.

A vida além da morte é de dois tipos:

Descanso ou castigo.

A Bíblia sempre falou de dois caminhos.

O “tipo de vida” que teremos depois da morte depende de nosso “tipo de vida” neste mundo.

A Bíblia é o livro para o qual devemos dar nossa atenção.

É o único meio de não sermos condenados.

Esta é a grande lição da parábola.

Não são milagres que levam a crer, mas a palavra de Deus.

Se não obedecer a palavra de Deus, irá para o lugar de tormentos.

Viva sabiamente hoje, pois não sabemos quando vamos morrer.

O conforto nesta vida não garante conforto no além.

A parábola mostra que não adianta ficar seguro com conforto nesta vida:

As coisas podem piorar no Além

O filósofo Platão, retratando o último dia de vida de Sócrates, seu ilustre mestre, atribui a ele a descrição dos filósofos como pessoas cuja

“Única ocupação consiste em preparar-se para morrer e estar morto!” (Fédon 64a).

Tal definição dizia respeito aos interesses do filósofo e da cultura grega, mas para nós, podemos lê-la dentro da ótica bíblica e lembrar que também temos esta tarefa:

Aprender a morrer!

É certo que morreremos (se Cristo não voltar antes).

Logo, devemos estar preparados para o inevitável.

O único que dá vida e imortalidade é JESUS:

VAMOS ATÉ ELE!


Que Deus abençoe a todos


Autor: Álvaro César Pestana



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domingo, 12 de setembro de 2010

119 - A ESPERANÇA NÃO MORRE!


Há um dito popular, que diz:

“A esperança é a última que morre”.

Na verdade isto contraria o princípio bíblico de I Corintios 13:13, que nos diz que a esperança não morre, mas sim permanece.

É certo que muitas vezes passamos por situações para as quais parece não haver mais esperança.

Situações onde nos encontramos num beco sem saída.

Nessas horas de tribulação as circunstâncias parecem ser maiores que DEUS, e sentimo-nos derrotados, fracassados, impotentes e sem esperança.

Foi assim com Jairo, quando todos diziam que era tarde demais, sua única filha havia morrido, e já não valia a pena Jesus ir até ela (Marcos 5:35).

Foi assim com Marta, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu quatro dias antes de Jesus chegar a Betânia (João 11:17).

Foi assim com Jó, quando perdeu tudo bens, filhos e filhas, saúde, reputação (Jó 1 e 2).

Mas até mesmo nessas situações extremas, a guerra não esta perdida.

Talvez ao longo da nossa caminhada com Deus percamos algumas batalhas, mas nunca a guerra!

O nosso general é Cristo!

É Ele quem peleja por nós e nos dá a vitória.

Jesus Cristo – a esperança da glória!

“Porque há esperança para a árvore, que mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como planta nova” (Jó 14: 7 – 9).

Sim, devemos crer que ao cheiro das águas, viverá e dará frutos!

Uma pequena fé num Deus Grande, firmados na promessa de que se prudentes “seremos como árvore plantada junto a corrente de águas que, no devido tempo dá o seu fruto, cuja folhagem não murcha, e tudo quanto fizermos prosperará”. (Salmo 1:3)

O Senhor está no controle.

Ele tem um plano, e assim como Ele disse a Jairo, hoje Ele diz a nós:

”Não tenhas medo, confia em mim”
.

CREIA e CONFIE!.

Jesus ordenou à filha de Jairo que se levantasse, e a menina logo saltou e começou a andar.

“Ainda há esperança!”

Marta sabia disso quando disse:

“Senhor, se cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas eu sei que mesmo agora não é tarde demais, pois tudo o que pedirdes a Deus, Ele te dará” (João 11:21,22).

Há um propósito para todas as coisas, inclusive para as nossas provações.

Portanto, “Aquietai-vos e sabeis que Eu sou Deus” (Salmo 46:10).

O Senhor quer reverter as adversidades em bênçãos.

Quando Jesus soube que Lázaro havia adoecido, Ele disse que sua doença não era para morte, mas para a glória de Deus.

Jesus ressuscitou Lázaro e muitos judeus que presenciaram este milagre creram n’Ele.

Da mesma forma, hoje o Senhor nos convida a crer que a adversidade pela qual passamos, não é para a morte, mas para a Glória de Deus!

Quando Jó analisa sua vida, ele conclui que tudo o que aconteceu com ele contribuiu para que ele tivesse uma maior intimidade com Deus:

"antes eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5).

E o Senhor restaurou a sorte de Jó e deu-lhe o dobro de tudo o que ele possuía.

Portanto, não se dê por vencido, se há vida em Cristo

“ainda há esperança”.

Logo você entenderá o propósito de Deus para esta hora.

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” Romanos 5:1-2

Que Deus abençoe a todos


Fonte: http://estudosbiblicos.spaceblog.com.br/



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domingo, 5 de setembro de 2010

118 - ATÉ QUANDO ESPERAR?


ESPERAR é uma palavra que sempre fará parte da trajetória dos que andam com JESUS; a ESPERA é o ingrediente principal das lutas que travamos para a GLÓRIA DE DEUS.

ESPERAMOS o agir do SENHOR.

ESPERAMOS apesar dos fatos.

ESPERAMOS para além dos fatos.

ESPERAMOS em detrimento das circunstâncias desfavoráveis e humanamente inalteráveis.

ESPERAMOS prostados aos pés do PAI - isso é orAÇÃO.

ESPERAR é louvar a DEUS.

Nosso louvor não deve ser apenas uma oração realizada num momento do dia.

Nossa vida tem que ser um louvor, isto é, um LOUVOR-VIVO.

Temos que louvá-LO em cada palavra pronunciada, em cada gesto realizado e em cada atitude tomada.

ESPERAR é contar com o auxílio de DEUS; é repousar na confiança do amor, da sabedoria, da misericórdia do SENHOR.

A filosofia do mundo recomenda a ação e o movimento como atitudes de coragem, valentia e determinação.

Pobre mundo!

Coragem, valentia e determinação reais se encontram na ESPERA EM DEUS.

É preciso muita coragem para abrir mão de “verdades” do tipo:

“corra atrás dos seus sonhos”,

“você é quem constrói seu destino”,

“sua vida está em suas mãos”.

Tudo isso é engano absoluto, não temos controle sobre NADA; seu coração pode parar no próximo minuto; tudo que te parece sólido pode desabar amanhã.

Valentia verdadeira é brecar a ansiedade, a auto-suficiência e ESPERAR no agir do PAI.

Dessa forma, a ESPERA pela realização dos sonhos, dos planos e das promessas de DEUS é um LOUVOR magnífico que detona o inferno e traz para a Terra o REINO DOS CÉUS.

Portanto, diz o PAI que honra a nossa orAÇÃO:

“Sede fortes e revigores o vosso coração, vós todos que ESPERAIS no SENHOR.” Sl 31


Que Deus abençoe a todos.



Fonte: http://www.webservos.com.br/



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domingo, 29 de agosto de 2010

117 - PROSPERIDADE ESPIRITUAL


A finalidade de salmos como 23 e 37 nunca foi garantir nossa segurança, pelo contrario, foram escritos para dizer:

“Confie no SENHOR e faça o bem [...] e ELE atenderá aos desejos do teu coração”, desde que seu coração deseje as coisas certas.

Mas, o que nosso coração deve desejar antes de tudo?

O próprio Senhor JESUS CRISTO.

Quando desejamos ardentemente qualquer coisa, nosso coração não está certo.

JESUS deve ser nosso maior anseio.

Nossos desejos devem estar atrelados à GLÓRIA DE DEUS.

Desejar somente o que CRISTO oferece, e não desejar o próprio CRISTO é deixar-se comprar por bugigangas e jamais possuir o maior tesouro da presença do SENHOR que nos habita.

Pedir ao PAI o que precisamos é legítimo, é correto, a Bíblia nos manda fazer isso.

Mas, ela também nos lembra que devemos confiar no SENHOR não a fim de obter as vantagens dessa vida, mas para sermos enriquecidos pelo próprio DEUS.

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 19-21.


Somente ELE é nossa segurança e tesouro permanente.

O desejo por CRISTO é a marca do cristão verdadeiro – “Deleita-te no SENHOR” e ELE certamente agirá.

Demonstre que SEU PAI celestial é bom.

Viva em PROSPERIDADE ESPIRITUAL!

CRISTO é um tesouro tão grande que os bilionários deste mundo são dignos de pena diante DELE.

Confie no SENHOR, faça DELE O DESEJO do seu coração, e “tudo quanto fizer PROSPERARÁ!” Salmo 1

Que Deus abençoe a todos



Calvin Miller



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domingo, 22 de agosto de 2010

116 - FÉ RACIONAL


Ser crédulo não é ser ingênuo.

É um grande erro supor que a e a razão são incompatíveis.

A e a visão são postas em oposição uma à outra nas Escrituras, mas, nunca a e a razão.

Pelo contrário, a verdadeira é essencialmente racional, porque se baseia no caráter e nas promessas de DEUS.

não é otimismo.

é uma confiança racional, uma confiança que conta com o fato de que DEUS é digno de todo crédito.

Por exemplo, quando Davi e seus homens voltaram a Ziclague, um terrível espetáculo os aguardava.

Na sua ausência os amalequitas tinham saqueado sua aldeia, incendiado suas casas e levado cativas suas mulheres e crianças.

Davi e os demais choraram até não ter mais força para chorar e então, na sua amargura, os homens cogitaram apedrejar Davi.

Era uma crise séria, e Davi facilmente poderia ter-se deixado cair no desespero.

Mas, em vez disso, lemos que Davi “se reanimou no SENHOR”.

Esta era uma verdadeira.

Ele não fechou seus olhos aos fatos, nem tentou criar sua própria auto-cofiança, ou dizer a si mesmo que se sentia realmente bem.

Não.

Ele se lembrou do SENHOR seu DEUS, o DEUS da criação, o DEUS da aliança, o DEUS que prometeu ser o seu DEUS e colocá-lo no trono de Israel.

À medida que Davi se recordava das promessas e da fidelidade de DEUS, sua fé crescia e se fortificava.

Assim, pois, a e o pensamento andam juntos.

A , se quiserem, pode ser definida assim:

É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos colocar por terra.

O problema das pessoas que têm sua fé abalada é que elas, ao invés de controlarem seus pensamentos, os seus pensamentos é que são controlados por alguma circunstância e, como se diz, elas passam a andar em círculos.

Isso é a essência da preocupação e do temor.

Isso é ausência de racionalidade.

Uma grande parte das nossas dúvidas e temores provém de sombrias percepções do que seja a real natureza do Evangelho de JESUS CRISTO, a raiz para uma vida de fé é um claro, preciso e bem definido conhecimento de JESUS.


Que Deus abençoe a todos.


John R W Stott



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domingo, 15 de agosto de 2010

115 - CAMINHOS IMPREVISÍVEIS!


“Então disse o SENHOR a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos.

Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a uma vez; assim fareis por seis dias.

E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas.

E será que, tocando-se prolongadamente a buzina de carneiro, ouvindo vós o seu sonido, todo o povo gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá por ele, cada um em frente.” Josué 6:3-5



Porque DEUS concedeu a Josué todas estas complicadas instruções para a guerra?

Várias respostas são possíveis:

- DEUS deixava claro que a batalha dependia DELE e não das armas e da perícia de Israel.

Este é o motivo pelo qual a Arca, que levava os israelitas para o confronto, deveria ser carregada pelos sacerdotes, não pelos soldados.

- O método de DEUS para tomar a cidade acentuava o temor já sentido por Jericó, e

- Esta estranha manobra militar era um teste para a fé dos israelitas e sua disposição para seguir a DEUS completamente.

Não há dúvida de que DEUS ainda age dessa forma conosco, ELE em certas ocasiões nos põe em situações inacreditavelmente impossíveis aos nossos olhos e, como se não bastasse, nos dá instruções por vezes estranhíssimas.

Esta passagem é, para mim, uma das mais impressionantes de todo o Antigo Testamento.

Como imaginar que muralhas gigantescas e extremamente fortificadas poderiam ruir ao som de trombetas e gritos?

É inimaginável, mas, aconteceu, Jericó ficou sem proteção e os israelitas a tomaram.

O poder de DEUS abre os caminhos mais imprevisíveis, abriu para Josué e seu povo,abre para mim e para você.

Como eles, temos que CONFIAR e OBEDECER, assim fazendo, certamente conquistaremos também a vitória sobre as nossas "Jericós".


Que DEUS abençoe a todos.


Fonte: http://www.adbelavista.com.br/siteescola/



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domingo, 8 de agosto de 2010

114 - A FÉ NÃO É CEGA !


O livro de Hebreus demonstra o único tipo de fé aceita pelo Senhor e que triunfará na pior das situações.

É uma fé que crê nas realidades espirituais, que leva a justiça, que busca a Deus, que crê na Sua bondade, que tem confiança na Sua palavra, que obedece aos Seus mandamentos, que vive segundo a ética de Deus e que pratica poderosos atos de justiça.

A fé não é cega, pelo contrário, a fé requer uma visão do mundo espiritual e das promessas do Senhor.

Não basta declarar cegamente ou religiosamente as escrituras, como se isso fizesse Deus, num passe de mágica, conceder o que você quer.

Há pessoas que repetem as palavras como amuleto e superstição – isso não é fé, é mantra, é confissão positiva.

Precisamos ver as situações e pessoas da maneira que Deus as vê.

A verdadeira fé requer uma visão da visão de Deus.

Provérbios 29:18 diz:

“Não havendo profecia (visão), o povo se corrompe.”


Se não sabemos a vontade de DEUS, se não conhecemos as promessas de DEUS, não moveremos a mão de Deus.

Quando concordamos com Deus e a Sua palavra, quando nos alinhamos a Sua vontade, então, fazemos com que Sua vontade seja feita aqui na terra.

O Senhor tem uma visão para cada circunstância ou pessoa, o inimigo quer destruir as pessoas, este é seu intento principal.

Quando enfrentamos certas situações podemos ter duas atitudes:

1- concordar com o inimigo de nossas almas através da descrença, da desobediência e permitir que seus planos se realizem

2- concordar com Palavra de Deus, obedece-LO e permitir que seus planos se cumpram.

Obtemos a visão de DEUS quando O buscamos.

Temos que busca-LO, devemos buscar o Senhor não de maneira carnal e manipuladora. Buscar Sua visão é ir diante dEle pedindo discernimento do mundo espiritual com relação a situações ou pessoas.

Buscar no Senhor o invisível e não o que se vê com os olhos naturais.

Se não há fé suficiente para acreditarmos no Senhor e na visão que Ele nos dá , temos que recorrer a Sua Palavra , porque ela renova a nossa mente.

Romanos 12:2- “Não vos conformeis com este mundo mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.”


Temos que nos acostumar com o espiritual, com o que Deus diz que é e não com o natural.

O mundo espiritual é mais real e forte do que o natural, é ele que determina a realidade que vemos, daí a importância de sermos “espirituais”, ou seja, de aprendermos a conhecer a vontade do PAI e discernir as armadilhas do mal.

João 15:7 _ “Se permanecerdes em mim e minha Palavra em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito”.

1João 5:14-15 _ “E esta é a confiança que temos para com Ele: se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.”

Esta é a chave para caminharmos em fé naquilo que Deus prometeu – viver em CRISTO e pedir segundo a vontade do PAI.

Que Deus abençoe a todos.


Fonte:http://www.webservos.com.br/


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domingo, 1 de agosto de 2010

113 - POR QUE OS CRENTES PERSEVERAM?


A esperança que enchia o coração do apóstolo Paulo a respeito dos crentes de Corinto, conforme já sabemos, estava repleta de consolação para aqueles que se mostravam temerosos quanto ao futuro dos membros da igreja em Corinto.

Por que o apóstolo acreditava que os crentes de Corinto seriam confirmados até ao fim?

Devemos observar que ele apresentou as suas próprias razões.

“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo”.(1 Coríntios 1.9)

Paulo não disse: “Vós sois fiéis”.

A fidelidade do homem é bastante desconfiável; é pura vaidade.

O apóstolo também não disse:

“Vós tendes ministros fiéis para guiar-vos e instruir-vos. Por isso, creio que estais seguros”.

Não! Se somos guardados pelos homens, na realidade nunca seremos guardados.

Paulo afirmou: “Deus é fiel”.

Se somos fiéis, isto acontece porque Ele é fiel.

Toda a nossa salvação descansa na fidelidade de nosso Deus da aliança.

Nossa perseverança se fundamenta neste glorioso atributo de Deus.

Somos instáveis como o vento, frágeis como a teia de aranha, volúveis como a água.

Não podemos depender de nossas qualidades naturais ou de nossas aquisições espirituais.

Mas Deus permanence fiel.

Ele é fiel em seu amor: não conhece qualquer variação, nem sombra de mudança.

Deus é fiel aos seus propósitos: não começa uma obra e a deixa inacabada.

Ele é fiel em seus relacionamentos: como Pai, não abandonará seus filhos; como amigo não negará seu povo; como Criador, não esquecerá a obra de suas
mãos.

Deus é fiel à sua aliança, que estabeleceu conosco em Cristo Jesus e ratificou com o sangue de seu sacrifício.

Deus é fiel ao seu Filho e não permitirá que o sangue dEle tenha sido derramado em vão.

Deus é fiel ao seu povo, ao qual Ele prometeu a vida eterna e do qual jamais se afastará.

Esta fidelidade de Deus é o fundamento e a pedra angular de nossa esperança de perseverança até ao final.

Os crentes hão de perseverar em santidade, porque Deus se mantém perseverante em graça.

Ele persevera em abençoar; por conseguinte, os crentes perseveram em serem abençoados.

Deus continua guardando seu povo; conseqüentemente, os crentes continuam guardando os mandamentos dEle.

Este é o solo firme e excelente sobre o qual podemos descansar.

Portanto, é o favor gratuito e a infinita misericórdia que retinem no alvorecer da salvação; e estes mesmos sinos continuam retinindo m e l o d i o s a mente durante todo o dia da graça.

Podemos observar que as únicas razões para esperarmos que seremos confirmados até ao fim e que seremos achados inculpáveis se encontram em nosso Deus.

Mas nEle estas razões são abundantes.

Primeiramente, elas se fundamentam no que Deus têm feito.

Ele decidiu nos abençoar e não retrocederá.

Paulo nos recorda que Deus nos chamou “à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo”.

Deus realmente nos chamou?

A chamada não pode ser revertida, “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29).

O Senhor jamais retrocede da chamada eficaz de sua graça.

Romanos 8.30 diz:

“E aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” — esta é a norma invariável do procedimento de Deus. Existe uma chamada comum, sobre a qual as Escrituras dizem: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22.14).

No entanto, a chamada sobre a qual agora estamos pensando é outro tipo de chamada; é uma chamada que prenuncia amor especial e envolve a posse daquilo para o que fomos chamados.

Nesse caso, acontece com os chamados o mesmo que ocorreu com a descendência de Abraão, sobre a qual o Senhor declarou:

“A quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei” (Is 41.9).

Naquilo que o Senhor fez, temos poderosas razões que nos asseguram nossa preservação e glória futura, porque Ele nos chamou “à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo”.

Isto significa o companheirismo com o Senhor Jesus Cristo.

Desejo que você considere atentamente o que isto significa.

Se Deus já o chamou por sua graça, você já veio à comunhão com o Senhor Jesus, para se tornar, juntamente com ele, possuidor de todas as coisas.

Então, aos olhos do Altíssimo, você é um com o Senhor Jesus.

Os seus pecados foram levados pelo Senhor Jesus, que os carregou sobre Si mesmo, em seu próprio corpo, na cruz, tornando-se maldição em seu lugar.

Ao mesmo tempo, o Senhor Jesus tornou-se a sua justiça, de modo que você está justificado nEle.

Assim como Adão é o representante de todos os seus descendentes, assim também o Senhor Jesus é o representante de todos os que estão nEle.

Assim como a esposa e o esposo são um, assim também o Senhor Jesus é um com aqueles que, pela fé, estão unidos a Ele; são um por meio de uma união que nunca poderá ser desfeita.

E, mais do que isso, os crentes são membros do corpo de Cristo; são um com Ele por meio de uma união de amor, permanente e viva.

Deus nos chamou a esta união, esta comunhão e este companheirismo; por essa razão, Ele nos deu o sinal e penhor de que seremos confirmados até ao fim.

Se fôssemos considerados como estando separados de Cristo, seríamos criaturas infelizes, destinadas a perecer; logo seríamos destruídos e lançados na eterna perdição.

Mas, visto que somos um em Cristo, participamos de sua natureza e possuímos sua vida imortal.

Nosso destino está vinculado ao de nosso Senhor; e, como Ele não pode ser destruído, não é possível que venhamos a perecer.

Pense demoradamente nesta união com o Filho de Deus, à qual você foi chamado, porque toda a sua esperança está nesta união.

Você nunca será pobre, enquanto Jesus for rico, visto que você está em uma união firme com Ele.

A necessidade nunca pode assaltá-lo, porque, juntamente com Ele, que é o Possuidor, você é co-proprietário dos céus e da terra.

Você nunca pode falir, pois, embora um dos sócios da firma seja tão pobre como um rato de igreja e em si mesmo esteja em completa ruína, incapacitado de pagar o menor de seus imensos débitos, o outro sócio é excessive e inconcebivelmente rico.

Neste companheirismo, você é levantado a uma posição que supera a depressão dos tempos, as mudanças do futuro e o colapso do fim de todas as coisas.

Deus o chamou à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo, e por meio desta chamada o colocou no lugar de segurança infalível.

Se você é um VERDADEIRO CRENTE, é um com o Senhor Jesus e, por isso, está seguro.

Você não percebe que tem de ser assim?

Se você já foi realmente feito um com o Senhor Jesus, por meio de um ato irrevogável de Deus, então você tem de ser confirmado até ao fim, até ao dia da manifestação dEle.

Cristo e o pecador convertido estão no mesmo barco.

Se Jesus não pode afundar, o crente também nunca sucumbirá.

Jesus tomou seus redimidos e os uniu de tal modo a Si mesmo, que, antes de qualquer outra coisa, Ele tem de ser destruído, vencido e desonrado, para que, então, os seus redimidos sejam injuriados.

O Senhor Jesus é o titular da firma, e, até que Ele desonre seu próprio nome, estamos seguros contra todos os temores de falência.

Portanto, com ousada confiança, prossigamos em direção ao futuro que ainda desconhecemos, unidos eternamente a Jesus.

Se os homens do mundo perguntam:

“Quem é esta que sobe do deserto e que vem encostada ao seu amado?” (Ct 8.5),

confessamos com alegria que realmente nos encostamos em Jesus e que pretendemos nos unir a Ele cada vez mais.

Nosso Deus fiel é um manancial transbordante de deleites, e nos sa comunhão com o Filho de Deus é um rio transbordante de regozijo.

Sabendo estas coisas gloriosas, não podemos nos desencorajar.

Pelo contrário, clamamos juntamente com o apóstolo:

“Quem nos separará... do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”? (Rm 8.35-39)


C. H. Spurgeon


Que Deus os abençoe


*VISITE TAMBÉM: OLHAR CRISTÃO - http://olharcristao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

112 - GERANDO MENTES ESCLARECIDAS

CAMINHO PLANO recebeu o selo GERANDO MENTES ESCLARECIDAS


Fruto do carinho e da generosidade da amada irmã Tathiana Lucena autora do blog:

THATI.COM.VC - http://tathicomvc.blogspot.com/

VISITEM,VALE MUITO A PENA.

MENSAGENS ABENÇOADAS.

Que toda honra e glória sejam revertidas ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Que Deus a abençoe irmã.

Fraternalmente, irmão Odair. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 25 de julho de 2010

111 - A VONTADE DE DEUS


JESUS declarou: PAI, NÃO se FAÇA a MINHA VONTADE, e, SIM, a TUA! ( Lucas 22:42)

NEGUE A SI MESMO! DEUS SABE o QUANTO é DIFÍCIL REMOVER os DESEJOS PESSOAIS do nosso CORAÇÃO! Mas ELE QUER que estejamos DISPOSTOS a SUBORDINAR nossos DESEJOS ao SEU, como fez JESUS

NÃO há PERIGO em tal SUJEIÇÃO!  ELE apenas QUER que nos DISPONHAMOS a IR a QUALQUER LUGAR, a fazer QUALQUER COISA, a SACRIFICAR o que QUER que ELE PEÇA!



ELE pode PEDIR que LHE entreguemos ALGO e, em SEGUIDA, nos DEVOLVA, como FEZ com ABRAÃO  e seu filho ISAQUE! O IMPORTANTE é nossa DISPOSIÇÃO em ENTREGAR-LHE nossa VIDA por COMPLETO, nossa CONFIANÇA no SEU AMOR que nos GARANTE que SEU PROPÓSITO não é nos DESTRUIR, nos FERIR ou nos FRUSTRAR, mas, SIM, nos APERFEIÇOAR!

MUITAS PESSOAS não querem ENTREGAR suas VIDAS a DEUS porque TEMEM que ELE possa EXIGIR mais DELAS do que estão DISPOSTAS a DAR! Elas estão CERTAS de que ELE irá PEDIR-LHES que DESISTAM de TUDO que lhes sejam AGRADÁVEL, e FAÇAM TUDO aquilo que DESPREZAM, como se ELE fosse uma ESPÉCIE de MALUCO CELESTIAL que se DIVIRTE em nos tornar INFELIZES e FRUSTRADOS!

DEUS NÃO É ASSIM! ELE tem PRAZER em nos DAR o que REALMENTE PRECISAMOS, NÃO o QUEREMOS se isso de ALGUM MODO não GLORIFICAR SEU NOME e PREJUDICAR nosso RELACIONAMENTO com ELE!  

DEUS SEMPRE nos MOSTRARÁ o MELHOR CAMINHO (Por vezes DOLOROSO devido nosso teimoso apego aos desejos pessoais que nos afastam Dele), pois AQUELE que começou a BOA OBRA em NOSSA VIDA, é FIEL para COMPLETÁ-LA até o DIA de CRISTO JESUS! (Filipenses 1:6)

EU é que SEI os PENSAMENTOS que TENHO para vocês, PENSAMENTOS de BEM, e NÃO de mal! (Jeremias 29:11)! (Richard L Strauss)


Que DEUS os abençoe


Richard L Strauss


*VALE A PENA, VISITE: GERAÇÃO QUE LAMBA - http://gqlgeracaoquelamba.blogspot.com/ Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
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| 29/11/2008 |