domingo, 24 de outubro de 2010

125 - COMO SE PREPARAR PARA VINDA DE JESUS?


“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.

Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.

E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis.

E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali.

Não vades, nem os sigais; porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia.

Mas primeiro convém que ele padeça muito, e seja reprovado por esta geração.

E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.

Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.

Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.

Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.

Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás.

Lembrai-vos da mulher de Ló.

Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á.

Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado.

Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada.

Dois estarão no campo; um será tomado, o outro será deixado.

E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Senhor? E ele lhes disse: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias.” (Lucas 17.20-37)



O ensino sobre a vinda de Jesus não está na Escritura para ser assunto de especulação, mas de advertência.

Entre sua primeira e segunda vindas, devemos viver conforme sua vontade.


“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” (Hebreus 9.27-28)


Jesus está voltando. Maranata!

Vamos estar preparados para a volta Dele.


“Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas as vossas candeias.

E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.

Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando!

Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.

E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.

Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.

Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais.

E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?

E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?

Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.

Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.

Mas, se aquele servo disser em seu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e criadas, e a comer, e a beber, e a embriagar-se, virá o senhor daquele servo no dia em que o não espera, e numa hora que ele não sabe, e separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis.

E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado.

E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12. 35-48).



COMPREENDENDO A NATUREZA DO REINO (Lc 17.20-21)



O reino de Deus é o domínio de Deus sobre os homens, e não um país ou território governado por Deus.

A vinda do reino representaria o tempo em que todos os homens poderiam reconhecer e terão de reconhecer o comando de Deus sobre suas vidas.

Quando virá o reino de Deus?

Talvez uma pergunta sincera.

Não há no texto, indicação que estivessem procurando um pretexto para acusar Jesus, e nem que a questão fosse um tipo de teste.

Muitos judeus esperavam que a resposta fosse materialista e/ou política. (Lc 17.20)

O reino não é visível, observável, diagnosticável, nos critérios deste mundo.

Não é um reino político-militar, nem é palpável.

Não é um reino obtido pela revolução ou por reformas sociais visíveis.

Não é um reino localizado em um povo, ideologia, pessoa ou estrutura.

Não é possível localizá-lo “aqui” ou “lá”.

“O reino de Deus esta dentro de vós” ou “O reino de Deus está entre vós”

As duas traduções são possíveis.

Não é necessário escolher apenas uma delas: parece que a ambigüidade da frase é deliberada, por parte de Jesus.

O reino de Deus “está dentro de vós” porque é espiritual.

O reino é a condição de submissão ao rei – Jesus.

Quem se submete, está no reino.

O reino de Deus “está no meio de vós” deles pois o Rei está entre eles.

Onde há rei, há reino.

Jesus, o rei, já estava dando os sinais da presença do reino.


“Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.” (Lucas 11.20).



Embora o reino só comece claramente depois da morte de Jesus (no contexto veja v. 25 e também Lucas 9.27), ele já “irrompeu” entre os homens pela presença de Jesus.

O reino “já” chegou pois o Rei está aí e alguns já estão se submetendo.

Contudo, o reino “ainda não” chegou, pois o Rei Jesus ainda não foi exaltado na cruz e nos céus. (Lc 17.20-21)



NÃO SE ENGANE COM BONS SENTIMENTOS (Lc 17.22-24)



Os discípulos que viveram com Jesus, tiveram o privilégio de ter o reino “entre eles”, e seriam susceptíveis da tentação nostálgica de acreditar que ele estaria de volta entre eles, da mesma forma que esteve naqueles três anos.

“Que saudade dos dias que andávamos com Jesus!”

Os discípulos deveriam tomar cuidado, pois estes dias não voltariam nunca mais (“... e não o vereis”).

Quando Jesus voltar, não será para andar com homens pelos campos e vilas, mas para o fim deste mundo e para levar-nos à vida eterna.

Ver a consumação dos séculos ou de nossa vida, pela vinda de Jesus é um bom desejo Maranata! – Não devemos, porém, ficar frustrados, julgando que tudo parece adverso e demorado e cair em enganos motivados pelo desejo de ver Jesus (Lc 17.22).

Querendo ver a vinda de Jesus, é possível ser enganado por nossa própria expectativa e por charlatões.

Isto é uma das coisas que mais aconteceu na história da igreja de Deus.

Muitos já marcaram datas para a vinda de Jesus e outros ainda estão marcando.

Não é para acreditar, ir ou seguir. (Lc 17.23)

Não temos razão para nos enganar ou ser enganados

A vinda de Cristo é repentina e visível.

Ninguém vai “perder” este evento e nem precisar ser avisado sobre sua chegada.

É só aguardar e testemunhar. (Lc 17.24)


“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Apocalipse1. 7)




O SINAL JÁ SE CUMPRIU (Lc 17.25)



Os únicos sinais que restavam eram a morte de Jesus e a destruição daquela geração que o rejeitou (destruição de Jerusalém).

Como estas coisas já se cumpriram: Jesus morreu cerca do ano 30 AD e Jerusalém foi arrasada em 70 AD.

Tudo já se cumpriu: fique pronto para a volta de Jesus.

Não estamos esperando novos sinais ou novos acontecimentos.



NÃO SE DISTRAIA COM O MUNDO (Lc 17.26-30)



Os Exemplos do Dilúvio e da Destruição de Sodoma.

O povo estava cuidando da vida.

Tudo parecia normal.

Todos pensavam no futuro imediato.

Mas em ambos os casos houve um dia decisivo: o dia da entrada na arca e o dia da saída da cidade.

Depois deste dia, só restou destruição.

A Vinda de Jesus ocorrerá da mesma forma.

Vai pegar desprevenidos aqueles que ficam tão envolvidos com este mundo, mesmo que estejam fazendo coisas que não são necessariamente erradas.

Estas pessoas ficaram envolvidas com o presente ou com o futuro próximo e não se preparam para o futuro distante e eterno.

Deve nos incentivar a estar sempre prontos: “dentro da arca” e “saindo da cidade”.



NÃO SE ENVOLVA COM O MUNDO (Lc 17.31-36)



A Linguagem exige o desprendimento das coisas do mundo.

Não ficando preocupado com as coisas materiais: o exemplo da mulher de Ló é notável!


“E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.” (Gênesis 19.26)


Ela perdeu sua vida por preocupar-se com as coisas materiais e com o conforto que deixava para trás.

Não vivendo para si: devemos estar sempre vivendo para Deus e não para nós mesmos. (Lc1 7.31-33)

O desprendimento não é asceticismo.

Os cristãos ficam no mundo fazendo coisas como os outros.

Mas sua vida é completamente diferente, e na vinda de Jesus eles serão salvos e os outros condenados.

Este texto não fala de nenhum “arrebatamento secreto”, mas do simples fato que na vinda de Jesus seremos tirados do mundo para estar com ele para sempre, pois na verdade, nunca pertencemos a este mundo. (Lc 17.34-36)



QUANDO? (Lc 17.37)



A pergunta “Onde será isso, Senhor?”, busca a compreensão das circunstâncias, das condições para a realização da volta de Cristo.

Jesus responde: na hora certa, com as circunstâncias adequadas.

Assim como os abutres vem voando quando há um cadáver, assim o fim virá quando as circunstâncias forem certas.

A resposta de Jesus, na verdade, não responde. Não dá datas, não dá sinais, mas adverte:

PREPARE-SE!

A vinda de Jesus é o evento mais certo no futuro de nosso mundo.

Não adianta tentar prever ou antecipar a data, é necessário estar pronto para encontrar-se com Cristo a qualquer momento.



Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM:
A TENDA NA ROCHA - http://atendanarocha.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 17 de outubro de 2010

124 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (Última parte)



A RESSURREIÇÃO


Dois longos textos fundamentam e esclarecem a doutrina da ressurreição dos mortos:


“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.

Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.

Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.

Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.

Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.

E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.

Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.

Então, ou seja, eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido.

Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?

E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.

Porque, se os mortos não ressuscitam também, Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.

Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?

Por que estamos nós também a toda a hora em perigo?

Eu protesto que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam?

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.

Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos?

E com que corpo virão?

Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.

Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.

Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.

E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.

Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.

Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.

Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.

O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.

Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;em um momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1Coríntios 15)


“Finalmente irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.

Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.

Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;

Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.

Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.

Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.

Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros; porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia.

Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.


E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.

Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1Tessalonicenses 4).


Quando tivermos passado pela ressurreição, não seremos do mesmo modo que somos atualmente, pois já não haverá mais distinções sexuais.


“Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.

Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência; e o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.

E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher.

Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.

E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.” (Marcos 12.18-27).


Deste dado bíblico, é possível inferir que teremos um corpo diferente do que temos agora.

Todos, bons e maus, serão ressurretos.


“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” (João 5.28-29)



“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida.

E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Apocalipse 20. 11-15).




O DESTINO ETERNO DOS INJUSTOS



O Inferno, o destino dos que não aceitaram a salvação dada por Deus, é sempre descrito como eterno.

Desta forma, a idéia de uma ressurreição para depois ficar sob vergonha e horror eterno adapta-se perfeitamente ao relato bíblico.


“E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.” (Daniel 12.2).



As imagens de destruição associadas com o futuro dos incrédulos não falam de aniquilamento, mas de contínua e ininterrupta catástrofe (Este é o sentido de 2Tessalonicenses 1.9 etc.).


“Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”


O DESTINO ETERNO DOS JUSTOS


O Céu, como destino dos salvos, é sempre descrito como eterno.

As mesmas palavras com respeito ao tempo e duração são usadas para descrever a salvação e a condenação: ambas são eternas.

Para desfrutar de um estado eterno, existe a necessidade de uma transformação do corpo pela ressurreição.

A idéia de um estado bem-aventurado de “almas desencarnadas” nunca é ensinado no novo testamento como o destino final do povo de Deus.

A ressurreição significa que todo o indivíduo será resgatado e virá a viver com Deus.

As teorias que vimos nas postagens anteriores são muito populares.

A teoria do aniquilamento é popular, pois ajuda muitos a pensar que não há perigo além da morte: as únicas coisas a temer são as que levam à morte.

As outras duas teorias, tanto a da reencarnação como a do purgatório, são parte das chamadas “teorias da segunda chance”: se não deu certo nesta vida, depois terá outra chance certamente, muitos gostam de tais idéias.

Contudo apesar das teorias humanas serem agradáveis, não são verdadeiras.

O primeiro erro da humanidade foi acreditar que “É certo que não morrereis!”

Vamos tomar muito cuidado com o que é agradável ao ouvido, mas afastado da verdade.


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM: TERCEIRA REVELAÇÃO? - http://3arevelacao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 10 de outubro de 2010

123 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (3ª parte)



A DOUTRINA DO PURGATÓRIO


A base “bíblica” para a doutrina do purgatório é muito fraca.

O texto fundamental encontra-se no livro apócrifo (Livro da Septuaginta e da Vulgata, não aceito como escrito genuíno do Velho Testamento pelos judeus e pelos protestantes.) chamado segundo Macabeus capítulo 12 do versículo 39 ao 46:

“No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais.

Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte.

Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido.

O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados.

Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.

Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.”



Mesmo neste texto, não se cita o nome “Purgatório”, mas apenas descreve a tentativa de “purificar os mortos de seus pecados”.


Purgatório seria mais uma condição do que um lugar.


Vários textos são apresentados como tentativas de justificar a doutrina do purgatório:


“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mateus 5.25-26)


“Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” (1Coríntios 3.10-15)


“Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.

E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” (Mateus 12.31-32)


“E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12.47,48)


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DO PURGATÓRIO


Não é possível mudar de condição, uma vez no mundo dos mortos (Lucas 16.19-31).

“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.”


O sangue de Jesus é que purifica o pecado e não o sofrimento humano:

“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.

Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (1João 1.5-7)


“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”.

“E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.” (Hebreus 10.14, 17)


“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6)

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1Timóteo2. 5)


“Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”.

“Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”

“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” (1Pedro 1.19; 2.21,24; 3.18.)



Se os sofrimentos após a morte purificam pecados, então Cristo não é o único nome pelo qual importa que sejamos salvos.


“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4.12).


Macabeus
é apócrifo (Esta obra, além de não apresentar provas internas e externas de ser inspirada por Deus, nunca fez parte da Bíblia Hebraica que Jesus aprovou e usou).

Não pode ser usado para estabelecer uma doutrina controvertida uma vez que ele mesmo não está livre de controvérsia.

O pecado pelo qual o texto de 2Macabeus ali manda orar e sacrificar para obter perdão é, segundo esta doutrina, o “pecado mortal” da idolatria do qual não se pode livrar por pena de purgatório.

Nenhum dos textos citados como justificativa fala de purgatório:

Mateus 5.25-26 é parábola sobre fazer o que é certo antes do juízo.

1Coríntios 3.10-15 fala da obra evangelística que se perde e não de um obreiro que porventura venha a se perder

Mateus 12.31-32 não supõe que haveriam pecados perdoados no porvir.

O provérbio de Lucas 12.47,48 fala de responsabilidade dos que conhecem e não de salvação para os ignorantes.

Sobre os ignorantes vejamos o que diz 2Tessalonicenses 1.8-9.

“Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”



CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM: TERCEIRA REVELAÇÃO? - http://3arevelacao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 3 de outubro de 2010

122 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (2ª parte)



A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO


“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.


A doutrina da reencarnação usa a passagem do evangelho de João capítulo 3 versículo 3 citada acima na tentativa de afirmar que o “novo nascimento” é um nascimento do ventre materno, ou seja, nascer segunda vez, nascer da carne novamente.

O caso de Elias e João Batista é invocado para dizer que o último era a reencarnação do primeiro.

O termo ressurreição é mal interpretado e utilizado para significar reencarnação, como se fossem termos sinônimos.

A doutrina do “karma”, ou seja, da retribuição dos feitos de uma vida em outra é defendida com base em João 9.1-3:

“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.”


Na verdade, com estes e alguns outros poucos textos, não há base para falar do assunto biblicamente.


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO


Refutação do caso de João 3.3.


O contexto mostra que o novo nascimento é o batismo.

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5).

Que nascer da carne não muda nada.

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3.6-7).


E que um segundo nascimento não era cogitado nem por Nicodemos.

“Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” (João 3.4).



Refutação do caso de Elias - João Batista:


“Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.” (Mateus 11.13,14)

“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.

Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.”
(Mateus 17.10-13)


“E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?

E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.

Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito. (Marcos 9.11-13)



“Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.

E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.

E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lucas 1.13-17)



Assim como Eliseu não era a reencarnação de Elias.


“Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti.

E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.

E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.

E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!

E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.

E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus de Elias?

Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou.

Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam de fronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu.

E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra.” (2Reis 2.9-18)



Assim nem João.


“E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?

E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.

E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias?

E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. (João1. 19-21).



De fato Elias não “desencarnou”.

João Batista é descrito como um profeta no estilo e no tipo do profeta Elias: a linguagem bíblica fala “no Espírito e no Poder de Elias” para dizer isto.

Por outro lado, em termos individuais, João Batista era um indivíduo singular.

Negou ser o próprio Elias, mas aceitou ser o “novo Elias” profetizado no Velho Testamento.

Elias não poderia reencarnar, pois pela bíblia, não morreu, mas foi trasladado e quando apareceu no monte da transfiguração de Jesus, mantinha seu nome de Elias

E não o nome da “última reencarnação” - Pedro, Tiago e João conheciam pessoalmente João Batista, mas chamaram de Elias ao companheiro de Moisés que falava com Jesus.

Ressurreição e reencarnação são termos diferentes.

Ressurreição é anastasis e dois termos usados pelos pagãos para falar do que chamaríamos de reencarnação são metempsychosis e palingenesia.

O primeiro significa “transmigração das almas” e o outro “renascimento”.

O primeiro não aparece no Novo Testamento.

O segundo é usado com respeito ao batismo cristão: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. (Tito 3.5)

E para falar da renovação escatológica de todas as coisas por Jesus: “E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”. (Mateus 19.28).


Refutação do caso de João 9.1-3.


Em primeiro lugar, a Bíblia nega a doutrina de nascer com pecado:

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?

Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nunca mais direis esta parábola em Israel.” (Ezequiel 18.1-3)


“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (João 9.1-3)


“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam.

Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.

Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.

E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou. (Marcos 10.13-16)


Em segundo lugar, a idéia de nascer com pecado, no judaísmo, desenvolveu-se do pensamento que no útero materno as crianças já podiam pecar (Como o caso de Jacó e Esaú lutando no ventre materno:

“E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR.

E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.

E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre.

E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú.

E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó.

E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. (Gênesis 25.22-26).
)

Isto não era devido às supostas vidas anteriores, pois o judaísmo tradicional não acatava esta doutrina.

De fato a Escritura afirma que temos uma só vida.

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (2Coríntios5.10).

O que fazemos por meio do “corpo” é a base da avaliação no Dia do Juízo.

Também a Escritura afirma que teremos uma só morte.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Hebreus 9.27)

O termo grego hapax traduzido “uma vez” ou “uma vez por todas”, mostra que não há espaço na revelação divina para a idéia de uma segunda ou mais vidas.

Para todos os homens, a escritura afirma que haverá uma só Ressurreição.

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” (João 5.28-29).



O dia da ressurreição é único e envolve a todos no mesmo momento.

Quando alguns tentam usar a palavra ressurreição para falar de reencarnação, tropeçam no fato que a ressurreição bíblica é um evento final, único e simultâneo para todos os homens, sem distinção.

A ressurreição anuncia dois destinos eternos: condenação ou vida.



CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM: TERCEIRA REVELAÇÃO? - http://3arevelacao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 26 de setembro de 2010

121 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (1ª parte)


A palavra de Deus nos diz na epístola aos Hebreus capítulo 9 do versículo 27 ao 28 que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

Quando se fala dos mortos e de seu estado, há uma série de teorias e doutrinas que tem ampla divulgação humana e nenhuma base na revelação divina.

Exporemos aqui resumidamente estes ensinos e mostraremos o que a Bíblia realmente diz sobre estes assuntos.


A DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


Esta doutrina afirma :

1º - Morte como estado de “inconsciência inativa”, ou seja, os mortos estariam sem consciência, sem existência própria.

Analizemos alguns versiculos utilizados como justificativa desta afirmação:

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.(Gênesis 3.19)

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede à mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó”


“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento”.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. (Eclesiastes 3.19,20; 9.5,10)


“Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?”

“Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos”. (Salmos 6.5; 146.4)


2º - Morte como dormir, sendo que para os que acreditam, dormir significa um vácuo de existência, um nada.

Versiculos utilizados como justificativa:

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. (Daniel 12.2)

“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto”. (João 11.11-14)

“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.E também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (1Coríntios 15.16-18)

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”. (1Tessalonicenses 4.16).


3º - Morte da alma, ou seja, ela cessaria de existir.

Versículos utilizados como justificativa:

“Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”. (Ezequiel 18.4)

“E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo”. (Atos 3.23).


4º - Aniquilamento final - há quem pense em uma destruição final dos injustos, eles serão ressurretos para serem aniquilados (!).


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


1º - Os mortos estão conscientes, no mundo dos mortos.(ver postagem anterior - O que acontece após da morte?)

Embora sua vida seja pálida e sem a mesma descrição da vida neste mundo, há esperança de grande conforto lá, sobretudo na revelação cristã.

Compare os textos e perceba o progresso da esperança no cristianismo:

“Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente”. (Salmos 22.26)

“Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas”. (Isaías 49.10)

“Os mais poderosos dos fortes lhe falarão desde o meio do inferno, com os que a socorrem; desceram, jazeram com os incircuncisos mortos à espada”. (Ezequiel 32.21)

“Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado”.

“Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos”.

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 16.25; 20.38 (e paralelos); 23.43).

“E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João11. 26).

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos”. (Romanos 8.38-39; 14.8,9)

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.

“Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor”. (2 Coríntios 4.18; 5.6-8)

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”. (Filipenses 1.21-23)

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. (Apocalipse 6.9-10)



2º - Moisés e Elias: “um morto” e um vivo vieram falar com Jesus.

Se a existência após a morte é nada, de onde veio Moisés?

Se não há existência além deste mundo, onde estava Elias que não morreu?

Deus teria aniquilado seu servo?

“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. (Mateus 17.1-3)


3º - As trasladações de Elias e Enoque são evidências primitivas da vida após a morte.

De fato, foi Jesus quem revelou a vida e a imortalidade - “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”. (2Timóteo 1.10), mas o fato destes dois homens não morrerem indicava que há vida além desta vida e que Deus tem algo muito bom reservado para os seus.

O que aconteceu com Enoque e Elias é uma primeira revelação de que há vida após a vida humana na terra.


4º -
Os mortos estão “dormindo” em relação a este mundo.

Isto não significa que eles estejam em completo aniquilamento, afinal, a metáfora do sono aplica-se ao morto no sentido que, para nós,eles parecem estar dormindo um longo sono.

Contudo, sabemos que quem dorme sonha, ouve, pensa e está consciente para si e não para nós.

Assim, a metáfora não pode ser traduzida como “não existência” nem como “não consciência”, mas como “não envolvimento nas coisas desta vida”.


5º - O livro de Eclesiastes que é sempre citado como apoio ao ensino do aniquilamento deve ser entendido como escrito do ponto de vista do que ocorre “debaixo do céu”, e não de toda a realidade espiritual possível.

No fim do livro ele afirma que “o espírito volta a Deus que o deu” (12.7) e afirma também que haverá julgamento do que foi feito: logo, deve haver retribuição, tanto recompensa como castigo.

Assim, o livro faz observações sobre o que parece acontecer, mas ao fim afirma que o que vai acontecer deve guiar nossa vida presente.


CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM: TERCEIRA REVELAÇÃO? - http://3arevelacao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 19 de setembro de 2010

120 - O QUE ACONTECE APÓS A MORTE ?



A palavra de Deus nos diz no evangelho de Lucas capitulo 16 do versículo 19 ao 31 que “havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.

Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.

E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”.


Na epístola aos Hebreus capitulo 9 versículo 27 é dito que “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”.

É uma ordem, um decreto, algo que está reservado para a humanidade:

A morte aguarda o homem!

Assim sendo, é natural procurar na Bíblia a resposta para a questão:

“O que acontece após a morte?”

Mas afinal seria o relato bíblico de “O Rico e Lázaro” uma história ou uma parábola?

Desde que Jesus não usou lendas ou fábulas para ensinar, temos diante de nós uma história real (da qual Jesus tinha conhecimento devido a sua capacidade espiritual de revelação) ou uma parábola (que é o uso de uma verdade conhecida para ensinar uma verdade espiritual).

Qualquer que seja a escolha, o resultado é o mesmo.

Se for uma história real, então o quadro revela como é a vida no Além.

Se for uma parábola, ele confirmaria a veracidade e a existência de um lugar como o descrito por Jesus, onde ficam os mortos a lição da parábola seria:

Use bem suas riquezas neste mundo e/ou respeite a Escritura.

A linguagem simbólica do relato não deve nos fazer pensar que o local aqui descrito é imaginário.

Tal linguagem se explica pela necessidade de falar do mundo espiritual para pessoas de nosso mundo material.

Para nós, o texto deve ser entendido como parábola.

Está num contexto de parábolas e tem o tipo de construção que elas possuem.

Há quem faça a objeção:

“Mas parábolas não usam nomes!”.

A resposta para isto é:

Usam sim! Este é um exemplo.

A questão é:

Onde está a frase ou princípio bíblico que proíbe o uso de nomes em uma parábola?


Para compreender bem a lição fundamental da Parábola, devemos observar o contexto e a estrutura da parábola.

O contexto é o do Jesus, justificando sua aceitação dos pecadores com duas parábolas que mostram o amor de Deus pelos mesmos:

“E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para ouvi-lo. E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.

E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?

E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?

E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida.

Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. (Lc 15.1-10)


Ao mesmo tempo, numa última parábola, convida os fariseus e escribas a participarem de sua alegria de ver seus filhos voltando para casa.

Na verdade, ele convida os fariseus e escribas para que voltem para casa também:

“E disse: Um certo homem tinha dois filhos;E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence.

E ele repartiu por eles a fazenda.

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.

E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.

E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.

E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.

Mas ele se indignou, e não queria entrar.

E saindo o pai, instava com ele.

Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se”. (Lc 15.11-32).


Ao final, num último esforço, contou a parábola do administrador infiel, que fez de tudo para ter um bom futuro:

“E dizia também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.

E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.

E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.

Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.

E, chamando a si cada um dos devedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?

E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.

Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.

E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.

E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.

Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.

Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?

E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?

Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Lc 16.1-13).


A recomendação de Jesus era:

Use tudo o que tem e o que é para ter um futuro eterno com Deus.

Era o que os publicanos e pecadores estavam fazendo:

Arriscando tudo na salvação que Jesus oferecia.

Era o que os fariseus e escribas deviam fazer.

Contudo, a avareza dos fariseus e escribas os impediu de ouvir o apelo de Jesus, pelo contrário, começaram a ridicularizar Jesus.

“E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele”. (Lc 16.14).

Jesus, então, passa ao ataque a ao julgamento:

Eles se achavam justos, mas não eram.

“E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação”. (Lc 16.15).

A lei, que eles tanto prezavam, convidava a entrar no Reino, que estava sendo anunciado desde João, mas eles não obedeciam a lei, e Jesus cita o exemplo do divórcio para mostrar que eles não obedeciam a lei.

“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.

E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.
Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também”. (Lc 16.16-18).


Enfim, o contexto da parábola é este:

Jesus ensina o perdão de Deus e o esforço para entrar nele, mas os fariseus e escribas só pensam em dinheiro (Há algum paralelo com o mundo moderno?).

Então Jesus vai contar a parábola do Rico e de Lázaro.

A estrutura da parábola faz ver bem as duas lições fundamentais que ela apresenta.

A parábola tem duas partes.

Assim como a parábola do chamado Filho Pródigo tem duas partes (15.11-24 – a volta do filho mais novo; e 15.25-32 – a recusa do filho mais velho), assim também esta parábola tem duas partes.

Na primeira parte, Jesus mostra a famosa “inversão”:

Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.

O primeiro, o rico, tornar-se o último, ele é condenado.

E o último neste mundo, o mendigo Lázaro, tornou-se o primeiro no mundo dos mortos:

Está reclinado à direita do patriarca Abraão, ou seja, no lugar da mais alta honra.

Na segunda parte, que contem a principal lição, o clímax é:

Tem que obedecer a Palavra de Deus!

Se não obedece a Palavra de Deus, não tem jeito.

Esta era a lição de Jesus para os fariseus e escribas, que valorizavam a riqueza e não obedeciam a Bíblia.

A desigualdade marcou a vida destes dois homens.

O primeiro era rico como um rei.

O segundo, miserável como um rato de esgoto.

O primeiro regalava-se sem prestar atenção em Deus (o abençoador) e no próximo (Lázaro)

O segundo não tinha nada para o mais simples conforto, proteção, nem mesmo subsistência.

Os cães eram semi-selvagens e estavam prontos para devorar o homem desgraçado.

Porém, só o segundo personagem desta parábola recebe nome.

Porque recebe um nome?

Muitos pensam que uma parábola não deveria usar nomes.

O fato, contudo, é que o nome deste homem, Lázaro, vem do hebraico, Eleazar, que significa: “Deus é ajudador” ou “Deus socorreu”.

O nome dele designa o seu caráter, o que ocorre com ele:

Deus socorreu e ajudou este homem.

É por isto que ele tem nome, para que entendamos que ele foi salvo pela graça e misericórdia de Deus, e não apenas por ser pobre.

Na Bíblia, a salvação é sempre pela graça e nunca pela “desgraça”.

Conforme Hebreus 9.27 ela chega a cada um de nós.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”.

Lázaro morreu e, o fato do texto não mencionar seu sepultamento, faz supor que:

Ou ele não teria sido sepultado (os cachorros, finalmente, deram cabo de seu cadáver), ou foi jogado em algum buraco (ou vala comum) sem qualquer cuidado.

Porém, do lado divino, os anjos cuidaram da alma de Lázaro.

“Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?”. (Hebreus 1.14)

Já o rico teve grandes cuidados com seu cadáver:

Foi sepultado (podemos imaginar a pompa, o luxo e a grande multidão de herdeiros interessados), porém o silêncio sobre a recepção de cuidados angélicos mostra que, no Além, ele é que não recebe cuidado nenhum.

Ambos estão no lugar chamado INFERNO, mas que seria mais bem traduzido por Além ou mundo dos mortos; é o chamado HADES.

As versões mais modernas como a NVI (Nova versão internacional), usam o termo Hades.

Apesar de algumas versões usarem a palavra “inferno”, neste texto, os dois homens não estão no chamado “inferno eterno”, pois este é descrito com outra palavra bíblica, a palavra GEENNA (que ocorre por exemplo em Marcos 9.43-48).

Um está em tormento, outro em descanso.

O lugar de descanso é chamado paraíso (Lucas 23.43) o lugar de tormento é chamado Tártaro (2Pedro 3.4 se for correto ligar este nome a este lugar, pois também é possível que o Tártaro sirva apenas para anjos).

A expressão “seio de Abraão” designa comunhão (Rute 4.16; João 1.18) e especialmente o lugar de honra no banquete da salvação (João 13.23).

Não é o nome do lugar, mas é uma forma de dizer que Lázaro estava na festa, reclinado, ao lado direito de Abraão, ou seja, no seio de Abraão (Lembre-se que, na antiguidade, ao reclinar-se em divãs, para uma refeição, quem estava reclinado à direita de alguém, estava no seio, ou seja, na altura do tórax, desta outra pessoa).

O rico ainda pensa que pode dar ordens.

Pede a Abraão que mande Lázaro fazer-lhe um favor.

O pedido de misericórdia foi feito tarde demais.

Abraão mostra que a situação não será alterada por dois motivos:

1° - Ela é resultado da atuação de ambos na vida terrestre

2º - A situação no Além é imutável (o abismo é o símbolo da intransponibilidade).

Os mortos não podem comunicar-se com os vivos.

O rico ainda só pensa em si.

Pensa em avisar os seus familiares.

Mas a bíblia é aviso suficiente.

Quando alguém não presta atenção às Escrituras, não presta atenção a um morto ressurreto (Exemplo: João 11.45-53).

Os mortos não podem interceder pelos vivos.

Embora o rico tivesse pensado nisto, ele não pode fazer nada.

Os vivos não podem interceder pelos mortos.

A situação deles é definitiva.

O grande abismo impede qualquer mudança.

A vida além da morte é certa.

“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”. (Hebreus 9.27).

Não há certeza maior que esta.

Não sabemos por quanto tempo estaremos vivos, mas sabemos que há vida após a morte.

A vida além da morte é de dois tipos:

Descanso ou castigo.

A Bíblia sempre falou de dois caminhos.

O “tipo de vida” que teremos depois da morte depende de nosso “tipo de vida” neste mundo.

A Bíblia é o livro para o qual devemos dar nossa atenção.

É o único meio de não sermos condenados.

Esta é a grande lição da parábola.

Não são milagres que levam a crer, mas a palavra de Deus.

Se não obedecer a palavra de Deus, irá para o lugar de tormentos.

Viva sabiamente hoje, pois não sabemos quando vamos morrer.

O conforto nesta vida não garante conforto no além.

A parábola mostra que não adianta ficar seguro com conforto nesta vida:

As coisas podem piorar no Além

O filósofo Platão, retratando o último dia de vida de Sócrates, seu ilustre mestre, atribui a ele a descrição dos filósofos como pessoas cuja

“Única ocupação consiste em preparar-se para morrer e estar morto!” (Fédon 64a).

Tal definição dizia respeito aos interesses do filósofo e da cultura grega, mas para nós, podemos lê-la dentro da ótica bíblica e lembrar que também temos esta tarefa:

Aprender a morrer!

É certo que morreremos (se Cristo não voltar antes).

Logo, devemos estar preparados para o inevitável.

O único que dá vida e imortalidade é JESUS:

VAMOS ATÉ ELE!


Que Deus abençoe a todos


Autor: Álvaro César Pestana



*VISITE TAMBÉM: TERCEIRA REVELAÇÃO - http://3arevelacao.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 12 de setembro de 2010

119 - A ESPERANÇA NÃO MORRE!


Há um dito popular, que diz:

“A esperança é a última que morre”.

Na verdade isto contraria o princípio bíblico de I Corintios 13:13, que nos diz que a esperança não morre, mas sim permanece.

É certo que muitas vezes passamos por situações para as quais parece não haver mais esperança.

Situações onde nos encontramos num beco sem saída.

Nessas horas de tribulação as circunstâncias parecem ser maiores que DEUS, e sentimo-nos derrotados, fracassados, impotentes e sem esperança.

Foi assim com Jairo, quando todos diziam que era tarde demais, sua única filha havia morrido, e já não valia a pena Jesus ir até ela (Marcos 5:35).

Foi assim com Marta, quando seu irmão Lázaro adoeceu e morreu quatro dias antes de Jesus chegar a Betânia (João 11:17).

Foi assim com Jó, quando perdeu tudo bens, filhos e filhas, saúde, reputação (Jó 1 e 2).

Mas até mesmo nessas situações extremas, a guerra não esta perdida.

Talvez ao longo da nossa caminhada com Deus percamos algumas batalhas, mas nunca a guerra!

O nosso general é Cristo!

É Ele quem peleja por nós e nos dá a vitória.

Jesus Cristo – a esperança da glória!

“Porque há esperança para a árvore, que mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como planta nova” (Jó 14: 7 – 9).

Sim, devemos crer que ao cheiro das águas, viverá e dará frutos!

Uma pequena fé num Deus Grande, firmados na promessa de que se prudentes “seremos como árvore plantada junto a corrente de águas que, no devido tempo dá o seu fruto, cuja folhagem não murcha, e tudo quanto fizermos prosperará”. (Salmo 1:3)

O Senhor está no controle.

Ele tem um plano, e assim como Ele disse a Jairo, hoje Ele diz a nós:

”Não tenhas medo, confia em mim”
.

CREIA e CONFIE!.

Jesus ordenou à filha de Jairo que se levantasse, e a menina logo saltou e começou a andar.

“Ainda há esperança!”

Marta sabia disso quando disse:

“Senhor, se cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas eu sei que mesmo agora não é tarde demais, pois tudo o que pedirdes a Deus, Ele te dará” (João 11:21,22).

Há um propósito para todas as coisas, inclusive para as nossas provações.

Portanto, “Aquietai-vos e sabeis que Eu sou Deus” (Salmo 46:10).

O Senhor quer reverter as adversidades em bênçãos.

Quando Jesus soube que Lázaro havia adoecido, Ele disse que sua doença não era para morte, mas para a glória de Deus.

Jesus ressuscitou Lázaro e muitos judeus que presenciaram este milagre creram n’Ele.

Da mesma forma, hoje o Senhor nos convida a crer que a adversidade pela qual passamos, não é para a morte, mas para a Glória de Deus!

Quando Jó analisa sua vida, ele conclui que tudo o que aconteceu com ele contribuiu para que ele tivesse uma maior intimidade com Deus:

"antes eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” (Jó 42:5).

E o Senhor restaurou a sorte de Jó e deu-lhe o dobro de tudo o que ele possuía.

Portanto, não se dê por vencido, se há vida em Cristo

“ainda há esperança”.

Logo você entenderá o propósito de Deus para esta hora.

“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” Romanos 5:1-2

Que Deus abençoe a todos


Fonte: http://estudosbiblicos.spaceblog.com.br/



*VISITE TAMBÉM: BLOG DO JORDANNY - http://jordannyblog.blogspot.com/ VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

domingo, 5 de setembro de 2010

118 - ATÉ QUANDO ESPERAR?


ESPERAR é uma palavra que sempre fará parte da trajetória dos que andam com JESUS; a ESPERA é o ingrediente principal das lutas que travamos para a GLÓRIA DE DEUS.

ESPERAMOS o agir do SENHOR.

ESPERAMOS apesar dos fatos.

ESPERAMOS para além dos fatos.

ESPERAMOS em detrimento das circunstâncias desfavoráveis e humanamente inalteráveis.

ESPERAMOS prostados aos pés do PAI - isso é orAÇÃO.

ESPERAR é louvar a DEUS.

Nosso louvor não deve ser apenas uma oração realizada num momento do dia.

Nossa vida tem que ser um louvor, isto é, um LOUVOR-VIVO.

Temos que louvá-LO em cada palavra pronunciada, em cada gesto realizado e em cada atitude tomada.

ESPERAR é contar com o auxílio de DEUS; é repousar na confiança do amor, da sabedoria, da misericórdia do SENHOR.

A filosofia do mundo recomenda a ação e o movimento como atitudes de coragem, valentia e determinação.

Pobre mundo!

Coragem, valentia e determinação reais se encontram na ESPERA EM DEUS.

É preciso muita coragem para abrir mão de “verdades” do tipo:

“corra atrás dos seus sonhos”,

“você é quem constrói seu destino”,

“sua vida está em suas mãos”.

Tudo isso é engano absoluto, não temos controle sobre NADA; seu coração pode parar no próximo minuto; tudo que te parece sólido pode desabar amanhã.

Valentia verdadeira é brecar a ansiedade, a auto-suficiência e ESPERAR no agir do PAI.

Dessa forma, a ESPERA pela realização dos sonhos, dos planos e das promessas de DEUS é um LOUVOR magnífico que detona o inferno e traz para a Terra o REINO DOS CÉUS.

Portanto, diz o PAI que honra a nossa orAÇÃO:

“Sede fortes e revigores o vosso coração, vós todos que ESPERAIS no SENHOR.” Sl 31


Que Deus abençoe a todos.



Fonte: http://www.webservos.com.br/



*VISITE TAMBÉM: INSTITUTO APOLOGÉTICO CRISTO SALVA - http://iacs33.blogspot.com/
VALE A PENA. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Template Rounders modificado por ::CAMINHO PLANO::
| 29/11/2008 |