
O texto de
Lucas 18.1 relata
:
“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”.
A parábola é a do Juiz Iníquo.
Nela,
Jesus ensina sobre a necessária perseverança na
oração.
Ele sabe, muito bem, que a nossa natureza é propensa a desencorajar-se quando não tem uma imediata resposta à
oração.
Muitas vezes pensamos que
Deus não nos ouviu ou não deseja nos abençoar com o que
Lhe pedimos e, então, desanimamos de
orar.
Pode ser, também, que deixamos de
orar porque achamos que a insistência em suplicar pode cansar
Deus.
Os israelitas, nos dias de
Jesus, limitavam seus períodos de oração em três vezes ao dia (conforme
Daniel 1.10), justamente para não importunar a
Deus.
Será que o nosso
Pai afadiga-se
?O profeta Isaias afirma
:
”Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Isaias 40.28).Deus é extremamente atencioso.
Está atento a cada pedido que lhe é feito.
Mas,
Ele sabe, exatamente, qual o melhor momento para responder, e de que forma o fazer.
Ele também tem conhecimento plena de nós e, portanto, sabe qual
oração deve ser aceita porque vai nos beneficiar.
Os motivos pelos quais oramos, muitas vezes, não estão dentro da vontade de
Deus, assim,
Ele não responderá positivamente porque o que não é de
Sua vontade não será bom para nós.
Deus, sempre, visa o nosso bem.
Mas, é certo que
Deus, no momento adequado, se manifestará.
Sou edificado cada vez que leio a palavra que
Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente:
“Certamente, vi a aflição de meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.7,8).Não sabemos por quanto tempo o povo clamou por sua libertação do Egito.
Mas, certamente, não houve esmorecimento no suplicar.
No momento certo
Deus trouxe-lhes a resposta.
Deus prometeu a Salomão que
“Se o meu povo, que se chama por meu nome, se humilhar e orar, e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas 7.14).Alguém pode perguntar
:
“Se Deus é soberano e tudo realiza segundo a sua vontade, qual a necessidade de orar?”. Lembremos que, embora a vontade de
Deus seja
“boa, agradável e perfeita” (Romanos 12. 2),
Ele aguarda a nossa oração, pois quer fazer-nos participantes diretos de todos os Seus atos.
Daniel buscou ao
Senhor “com orações, súplicas e jejum” (Daniel 9.3), confessando e intercedendo pelo pecado do povo a fim de que cessasse a assolação que estava sobre Jerusalém.
Daniel sabia que, mais cedo ou mais tarde, a resposta de
Deus viria, mas, também, sabia que
Deus esperava as
orações dos seus filhos.
Precisamos ratificar o propósito de
Deus,
orando.
Assim, Daniel clamou sem cessar, três vezes ao dia, perseverantemente.
Cumpramos com o que a palavra nos ensina
:
“Perseverai na oração, vigiando com ações de graça” (Colossenses 4.2).
“Orai sem cessar” (II Tessalonicenses 5.17). Verdadeiramente,
Deus espera a nossa oração.
Que
Deus abençoe a todos.
Fonte: http://www.servofiel.blogspot.com
*VISITE TAMBÉM: UNIÃO DOS BLOGUEIROS EVANGÉLICOS -
http://www.http://www.ubeblogs.net/ VALE A PENA.