Fala-se muito sobre a
Nova Era. Fica claro que este movimento é uma realidade, pois, ao abrir as páginas dos jornais e revistas semanais, nos deparamos com temas, reportagens, anúncios de cursos ou palestras sobre os assuntos que são comuns a este movimento. As igrejas não ficaram imune diante do Avanço deste movimento. Acontecem eventos, encontros, palestras, etc., relacionados com assunto na tentativa de descobrir um posicionamento diante da situação
"newageriana". Sem dúvidas que a intenção tem sido das melhores, a questão que se levanta é: o enfoque dado ao assunto foi dos melhores? O principal cuidado é não permitir uma psicose ou paranóia coletiva.
O movimento da
Nova Era não é uma religião, seita, ou grupo religioso. A
New Age é uma cultura, ou uma contra – cultura, ou no mínimo uma filosofia de vida, que tem a intenção de ficar e não ser um simples modismo que vem e passa. Podemos comparar este movimento como um grande guarda-chuva onde são acolhidos uma variedade gama de pensamentos, valores, hábitos, idéias, fé, costumes, organização social, invenções, processos tecnológicos, ciências do saber, etc. Em fim, tudo aquilo que caracteriza uma cultura.
O próprio movimento nos seus livros, publicações, palestras, reconhece que no seu interior há determinados grupos que encaram de modos diferente o movimento. Eles apontam àquelas que, possuidores de bom poder aquisitivo, estão atentos apenas à relação retorno sobre um investimento. São aqueles que observam um
"filão" de mercado. Outro grupo, segundo a
New Age, são os
"modistas" curiosos que pelos seus ímpetos consumistas são despertados pela mensagem
"newageriana". Um terceiro grupo, seria dos
"malandros" que aproveitando–se da
"explosão" do movimento e desejando alcançar sucesso promovem as suas receitas miraculosas. Uma Quarta categoria seria daqueles que procuram conhecer o movimento com o objetivo de uma auto–ajuda. E por último são colocados aqueles que já estão envolvidos conscientemente e estimulam o crescimento do movimento.
Independente desta classificação, é um fato que o movimento cresce duma forma rápida. Independente do grupo em que o indivíduo se localize está promovendo o avanço da
Nova Era.
Mas, como cristãos o que devemos ou não devemos fazer
? A chave da questão é distinguir as três diferentes atitudes bíblicas para interagirmos com a cultura a cultura: separar, devemos saber quando uma prática é antibíblica; transformar, isto é, modificar uma cultura para torna–lá aceitável ao
SENHOR, por exemplo, por exemplo contra–atacar o desejo da
New Age de instaurar uma Nova Ordem Mundial com a pregação da paz e justiça que vem com o senhorio de
CRISTO sobre cada indivíduo e sobre as estruturas de nossa sociedade e, por último precisamos saber quando conservar ou usar práticas e conhecimentos seculares para o bem do evangelho uma vez que tais elementos em si são neutros. Desta forma, quando estas três atitudes em equilíbrio podemos inteligentemente enfrentar a Nova Era.
Há seis armadilhas em que podemos cair senão existir este equilíbrio e nós agregamos mais uma, a sétima
Primeiro, a
" mentalidade quarentena" que vê tudo aquilo usado pela
New Age como intrinsecamente mau e daí os cristãos não devem participar.
Segundo,
"mentalidade tabu" são aqueles que fazem listas de coisas, pessoas, práticas, etc., que devem ser rejeitadas por
"cheirar" a
Nova Era.
Terceiro,
"mentalidade paranóica", existe uma rápida condenação sem avaliação. A Nova Era usa idéias cristãs, por isso deve haver uma avaliação criteriosa.
Quarto,
"mentalidade de pobres indefesos", são aqueles que se desgastam calculando o seu relacionamento com o assunto escatológico da sua preferência.
Quinto,
"mentalidade avestruz", acham que a Nova Era é uma invenção, um modismo, ou que
"nunca chegará até nós", que
"CRISTO cuida da sua Igreja", mas tardiamente deparam que em sua família e / ou Igreja alguém está envolvido com o movimento.
Sexto,
"mentalidade camaleão", ignora que o cristão às vezes precisa realmente se separar de algumas inovações que dão a impressão de serem cristãs ou espirituais. Absorvem práticas do movimento e dão roupagem cristã: Zen–cristão, Yoga cristã. Agregamos a esta lista.
Sétimo,
"fofoqueiro intelectual", é aquela mentalidade, que sai aos quatro cantos com um espírito de apologista, na tentativa de
"salvar a fé cristã" sem nunca Ter lido, pesquisado, investigado o assunto nas fontes originais, isto é, informações do próprio movimento através das suas publicações, palestras, cursos, etc.
Levando em consideração as atitudes bíblicas anteriormente assinaladas, o cristão deve dedicar–se à pesquisa deste movimento discutindo as bases filosóficas, políticas, científicas. Descobrir os seus pressupostos, sua origem cientificamente comprovada, as suas doutrinas apresentadas em seus livros, periódicos, revistas, etc. Deve ser feita uma separação clara e racional dos
"modismos" e do movimento em si. Indicando isto, queremos estimular a uma real pesquisa e não um mero apanhado de informações não comprovadas. O resultado que será alcançado ajudará não somente a confrontar a
Nova Era, mas evangelizar os seus adeptos ou àqueles que de uma forma ou outra estão envolvidos.
"Antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós".(I Pedro 3:15) Referência:http://www.oapocalipse.com/home/estudos/nova_era_nova_era.html
Que
DEUS os abençoe
Por Josué Miguel da silva