domingo, 17 de outubro de 2010

124 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (Última parte)



A RESSURREIÇÃO


Dois longos textos fundamentam e esclarecem a doutrina da ressurreição dos mortos:


“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.

Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.

Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.

Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.

Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.

E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.

Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.

Então, ou seja, eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido.

Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?

E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam.

Porque, se os mortos não ressuscitam também, Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.

E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.

Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.

Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.

Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda.

Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força.

Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.

Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?

Por que estamos nós também a toda a hora em perigo?

Eu protesto que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam?

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.

Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.

Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos?

E com que corpo virão?

Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.

E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente.

Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.

Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a das aves.

E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.

Uma é a glória do sol, e outra a glória da lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela.

Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.

Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.

Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.

Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.

O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.

Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.

E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;em um momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?

Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.

Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1Coríntios 15)


“Finalmente irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.

Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.

Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;

Não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.

Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o SENHOR é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.

Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.

Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.

Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros; porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia.

Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto aumenteis cada vez mais.


E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.

Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.” (1Tessalonicenses 4).


Quando tivermos passado pela ressurreição, não seremos do mesmo modo que somos atualmente, pois já não haverá mais distinções sexuais.


“Então os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele, e perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a mulher e não deixasse filhos, seu irmão tomasse a mulher dele, e suscitasse descendência a seu irmão.

Ora, havia sete irmãos, e o primeiro tomou a mulher, e morreu sem deixar descendência; e o segundo também a tomou e morreu, e nem este deixou descendência; e o terceiro da mesma maneira.

E tomaram-na os sete, sem, contudo, terem deixado descendência. Finalmente, depois de todos, morreu também a mulher.

Na ressurreição, pois, quando ressuscitarem, de qual destes será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?
Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.

E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

Ora, Deus não é de mortos, mas sim, é Deus de vivos. Por isso vós errais muito.” (Marcos 12.18-27).


Deste dado bíblico, é possível inferir que teremos um corpo diferente do que temos agora.

Todos, bons e maus, serão ressurretos.


“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” (João 5.28-29)



“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida.

E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.” (Apocalipse 20. 11-15).




O DESTINO ETERNO DOS INJUSTOS



O Inferno, o destino dos que não aceitaram a salvação dada por Deus, é sempre descrito como eterno.

Desta forma, a idéia de uma ressurreição para depois ficar sob vergonha e horror eterno adapta-se perfeitamente ao relato bíblico.


“E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz.” (Daniel 12.2).



As imagens de destruição associadas com o futuro dos incrédulos não falam de aniquilamento, mas de contínua e ininterrupta catástrofe (Este é o sentido de 2Tessalonicenses 1.9 etc.).


“Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”


O DESTINO ETERNO DOS JUSTOS


O Céu, como destino dos salvos, é sempre descrito como eterno.

As mesmas palavras com respeito ao tempo e duração são usadas para descrever a salvação e a condenação: ambas são eternas.

Para desfrutar de um estado eterno, existe a necessidade de uma transformação do corpo pela ressurreição.

A idéia de um estado bem-aventurado de “almas desencarnadas” nunca é ensinado no novo testamento como o destino final do povo de Deus.

A ressurreição significa que todo o indivíduo será resgatado e virá a viver com Deus.

As teorias que vimos nas postagens anteriores são muito populares.

A teoria do aniquilamento é popular, pois ajuda muitos a pensar que não há perigo além da morte: as únicas coisas a temer são as que levam à morte.

As outras duas teorias, tanto a da reencarnação como a do purgatório, são parte das chamadas “teorias da segunda chance”: se não deu certo nesta vida, depois terá outra chance certamente, muitos gostam de tais idéias.

Contudo apesar das teorias humanas serem agradáveis, não são verdadeiras.

O primeiro erro da humanidade foi acreditar que “É certo que não morrereis!”

Vamos tomar muito cuidado com o que é agradável ao ouvido, mas afastado da verdade.


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



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domingo, 10 de outubro de 2010

123 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (3ª parte)



A DOUTRINA DO PURGATÓRIO


A base “bíblica” para a doutrina do purgatório é muito fraca.

O texto fundamental encontra-se no livro apócrifo (Livro da Septuaginta e da Vulgata, não aceito como escrito genuíno do Velho Testamento pelos judeus e pelos protestantes.) chamado segundo Macabeus capítulo 12 do versículo 39 ao 46:

“No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais.

Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte.

Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido.

O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados.

Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.

Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.”



Mesmo neste texto, não se cita o nome “Purgatório”, mas apenas descreve a tentativa de “purificar os mortos de seus pecados”.


Purgatório seria mais uma condição do que um lugar.


Vários textos são apresentados como tentativas de justificar a doutrina do purgatório:


“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.

Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mateus 5.25-26)


“Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.” (1Coríntios 3.10-15)


“Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.

E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” (Mateus 12.31-32)


“E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lucas 12.47,48)


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DO PURGATÓRIO


Não é possível mudar de condição, uma vez no mundo dos mortos (Lucas 16.19-31).

“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.

E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.”


O sangue de Jesus é que purifica o pecado e não o sofrimento humano:

“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.

Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (1João 1.5-7)


“Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados”.

“E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.” (Hebreus 10.14, 17)


“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6)

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1Timóteo2. 5)


“Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”.

“Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.”

“Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” (1Pedro 1.19; 2.21,24; 3.18.)



Se os sofrimentos após a morte purificam pecados, então Cristo não é o único nome pelo qual importa que sejamos salvos.


“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4.12).


Macabeus
é apócrifo (Esta obra, além de não apresentar provas internas e externas de ser inspirada por Deus, nunca fez parte da Bíblia Hebraica que Jesus aprovou e usou).

Não pode ser usado para estabelecer uma doutrina controvertida uma vez que ele mesmo não está livre de controvérsia.

O pecado pelo qual o texto de 2Macabeus ali manda orar e sacrificar para obter perdão é, segundo esta doutrina, o “pecado mortal” da idolatria do qual não se pode livrar por pena de purgatório.

Nenhum dos textos citados como justificativa fala de purgatório:

Mateus 5.25-26 é parábola sobre fazer o que é certo antes do juízo.

1Coríntios 3.10-15 fala da obra evangelística que se perde e não de um obreiro que porventura venha a se perder

Mateus 12.31-32 não supõe que haveriam pecados perdoados no porvir.

O provérbio de Lucas 12.47,48 fala de responsabilidade dos que conhecem e não de salvação para os ignorantes.

Sobre os ignorantes vejamos o que diz 2Tessalonicenses 1.8-9.

“Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”



CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



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| 29/11/2008 |