domingo, 22 de maio de 2011

157 - DISTÂNCIA


Palavras de Pedro que veio a ser apóstolo no evangelho de Lucas capitulo 5 versículo 8:


“Afasta-te de mim Senhor, que sou um homem pecador.”


A grande missão de um discípulo é ser igual a seu mestre, esta deve ser nossa grande ambição como seguidores e discípulos de Jesus.

De fato não devemos apenas querer saber o que Ele sabe ou fazer o que Ele faz, mas desejarmos realmente sermos pessoas iguais a Ele.

Nos caminhos da vida quando damos de cara com Jesus o que vem a nossa consciência em primeiro lugar é a absoluta distância que existe entre nós e a pessoa de Jesus, entre quem é Jesus e quem nós somos.

Esta é exatamente a experiência que Pedro teve nesta passagem, onde estando ele e seu irmão André em um barco Jesus manda que lance as redes e obedecendo a Sua ordem o resultado da pesca é maravilhoso.

Em tempo algum em suas vidas havia acontecido algo semelhante.

É nesta hora que eles têm consciência da grandeza de Jesus, de sua majestade e é neste momento que Pedro cai ao chão e diz:


“Afasta-te de mim Senhor, que sou um homem pecador.”



Esta distância, este pecado que nos afasta de Jesus, não é uma distância de ordem moral, de inteligência, de poder, na verdade esta distância é uma distância da natureza do Ser.

Distância a qual os filósofos vão chamar de uma distância ontológica, mais ou menos a distância que existe entre um boneco e um ser humano, entre uma boneca e uma mulher.

O pecado, portanto não consiste apenas em não roubar ou roubar, não mentir ou mentir, matar ou não matar, estas são questões morais e éticas, o pecado na bíblia é um pouco mais profundo do isto.

Na lei de Moisés o pecado consistia no que você fazia ou deixava de fazer, Jesus muda todo o enfoque dizendo que pecado não é apenas o que você faz ou deixa de fazer, mas aquilo que você carrega dentro do seu coração, suas intenções, suas motivações.

Você pode não matar uma pessoa, mas você a odeia e isso já é pecado!

Já o apostolo Paulo vai dizer que pecado não é nem o que eu faço ou deixo de fazer e nem as intenções que eu tenho ou deixo de ter, não aquilo que eu tenho dentro de mim,mas pecado é o que eu sou!

Por isso é que ele diz assim em Romanos capitulo 7 versículo 24:


"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?"


Foi pra gente como Pedro, como você, como eu que Jesus veio, se tornando próximo e nos chamando para andar com Ele.

Para que andando com Ele essa distância que o pecado coloca entre nós e Ele seja a cada dia mais encurtada, e nos tornemos pessoas exatamente iguais a Ele.

A minha oração é para que Deus dê-me a cada dia a mais profunda consciência desta distância, que Ele ajude-me a exergar-me exatamente como eu sou, mas também ajude-me a perceber e experimentar a grandeza do seu amor,da sua bondade e principalmente do seu PERDÃO.


Eu convido você a fazer esta mesma oração.



Que Deus abençoe a todos.



Ed René Kivitz


Fonte:http://www.ibab.com.br/


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domingo, 15 de maio de 2011

156 - DEUS SABE!


Não conseguimos compreender quais “regras” se aplicam a um Deus que vive fora do tempo e assim mesmo penetra no tempo.

Considere toda a confusão que cerca a palavra “presciência”.

Deus sabia com antecedência que Jó permaneceria fiel a Ele e assim venceria o desafio?

Se sabia, como é que foi um desafio de verdade?

Ou que dizer das calamidades naturais da Terra?

Se Deus sabe com antecedência sobre elas, não é Ele que deve levar a culpa?

No nosso mundo, se uma pessoa sabe com antecedência que uma bomba irá explodir num carro estacionado e deixa de alertar as autoridades, tal pessoa é legalmente responsável.

Portanto, será que Deus é “responsável” por tudo o que acontece até mesmo tragédias, pois Ele sabe a respeito com antecedência?

Mas e esta pode ser a principal mensagem subjacente à vigorosa fala de Deus a Jó (Jó 38 e 39) - não podemos aplicar nossas regras simplistas a Deus.

A própria palavra presciência pré ciênciadenuncia o problema, pois expressa o ponto de vista de alguém preso dentro do tempo.

Deus não enxerga o tempo numa seqüência A-B.

Na realidade, estritamente falando, Ele não nos “prevê” realizando coisas.

Ele simplesmente nos vê fazendo-as, num eterno presente.

E, quando tentamos imaginar o papel de Deus num determinado acontecimento, obrigatoriamente vemos as coisas “de baixo”, e julgamos Seu comportamento pelos frágeis padrões de uma moralidade contingente no tempo.

Um dia poderemos ver problemas tais como “Deus provocou a queda daquele avião?” sob uma ótica bem diferente.

Fiz esta digressão pelos mistérios do tempo porque creio que não há qualquer outra resposta para a questão da injustiça.

Não importa o quanto racionalizemos, algumas vezes Deus parece injusto desde a perspectiva de uma pessoa presa no tempo.

Só no final dos tempos, depois de termos alcançado o ponto de vista de Deus, depois de todo mal ser punido ou perdoado, toda enfermidade ser curada, e todo o universo ser restaurado só então reinará a justiça plena.

Então compreenderemos que papel o mal, e a queda, e a lei natural desempenham num acontecimento “injusto” como a morte de uma criança.

Até lá não saberemos, e só podemos confiar num DEUS que de fato SABE!


Que Deus abençoe a todos



Fonte: http://www.reflexoesdoreino.com/



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| 29/11/2008 |