domingo, 3 de outubro de 2010

122 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (2ª parte)



A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO


“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.


A doutrina da reencarnação usa a passagem do evangelho de João capítulo 3 versículo 3 citada acima na tentativa de afirmar que o “novo nascimento” é um nascimento do ventre materno, ou seja, nascer segunda vez, nascer da carne novamente.

O caso de Elias e João Batista é invocado para dizer que o último era a reencarnação do primeiro.

O termo ressurreição é mal interpretado e utilizado para significar reencarnação, como se fossem termos sinônimos.

A doutrina do “karma”, ou seja, da retribuição dos feitos de uma vida em outra é defendida com base em João 9.1-3:

“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.”


Na verdade, com estes e alguns outros poucos textos, não há base para falar do assunto biblicamente.


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO


Refutação do caso de João 3.3.


O contexto mostra que o novo nascimento é o batismo.

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5).

Que nascer da carne não muda nada.

“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3.6-7).


E que um segundo nascimento não era cogitado nem por Nicodemos.

“Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” (João 3.4).



Refutação do caso de Elias - João Batista:


“Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.” (Mateus 11.13,14)

“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.

Assim farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.”
(Mateus 17.10-13)


“E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?

E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.

Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito. (Marcos 9.11-13)



“Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.

E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.

E converterá muitos dos filhos de Israel ao SENHOR seu Deus, e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lucas 1.13-17)



Assim como Eliseu não era a reencarnação de Elias.


“Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti.

E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.

E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.

E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.

O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!

E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.

Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.

E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus de Elias?

Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou.

Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam de fronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu.

E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra.” (2Reis 2.9-18)



Assim nem João.


“E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?

E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.

E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias?

E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não. (João1. 19-21).



De fato Elias não “desencarnou”.

João Batista é descrito como um profeta no estilo e no tipo do profeta Elias: a linguagem bíblica fala “no Espírito e no Poder de Elias” para dizer isto.

Por outro lado, em termos individuais, João Batista era um indivíduo singular.

Negou ser o próprio Elias, mas aceitou ser o “novo Elias” profetizado no Velho Testamento.

Elias não poderia reencarnar, pois pela bíblia, não morreu, mas foi trasladado e quando apareceu no monte da transfiguração de Jesus, mantinha seu nome de Elias

E não o nome da “última reencarnação” - Pedro, Tiago e João conheciam pessoalmente João Batista, mas chamaram de Elias ao companheiro de Moisés que falava com Jesus.

Ressurreição e reencarnação são termos diferentes.

Ressurreição é anastasis e dois termos usados pelos pagãos para falar do que chamaríamos de reencarnação são metempsychosis e palingenesia.

O primeiro significa “transmigração das almas” e o outro “renascimento”.

O primeiro não aparece no Novo Testamento.

O segundo é usado com respeito ao batismo cristão: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. (Tito 3.5)

E para falar da renovação escatológica de todas as coisas por Jesus: “E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”. (Mateus 19.28).


Refutação do caso de João 9.1-3.


Em primeiro lugar, a Bíblia nega a doutrina de nascer com pecado:

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que pensais, vós, os que usais esta parábola sobre a terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?

Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nunca mais direis esta parábola em Israel.” (Ezequiel 18.1-3)


“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.” (João 9.1-3)


“E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam.

Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.

Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.

E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou. (Marcos 10.13-16)


Em segundo lugar, a idéia de nascer com pecado, no judaísmo, desenvolveu-se do pensamento que no útero materno as crianças já podiam pecar (Como o caso de Jacó e Esaú lutando no ventre materno:

“E os filhos lutavam dentro dela; então disse: Se assim é, por que sou eu assim? E foi perguntar ao SENHOR.

E o SENHOR lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor.

E cumprindo-se os seus dias para dar à luz, eis gêmeos no seu ventre.

E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pêlo; por isso chamaram o seu nome Esaú.

E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó.

E era Isaque da idade de sessenta anos quando os gerou. (Gênesis 25.22-26).
)

Isto não era devido às supostas vidas anteriores, pois o judaísmo tradicional não acatava esta doutrina.

De fato a Escritura afirma que temos uma só vida.

“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (2Coríntios5.10).

O que fazemos por meio do “corpo” é a base da avaliação no Dia do Juízo.

Também a Escritura afirma que teremos uma só morte.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Hebreus 9.27)

O termo grego hapax traduzido “uma vez” ou “uma vez por todas”, mostra que não há espaço na revelação divina para a idéia de uma segunda ou mais vidas.

Para todos os homens, a escritura afirma que haverá uma só Ressurreição.

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.” (João 5.28-29).



O dia da ressurreição é único e envolve a todos no mesmo momento.

Quando alguns tentam usar a palavra ressurreição para falar de reencarnação, tropeçam no fato que a ressurreição bíblica é um evento final, único e simultâneo para todos os homens, sem distinção.

A ressurreição anuncia dois destinos eternos: condenação ou vida.



CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



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domingo, 26 de setembro de 2010

121 - ANIQUILAMENTO, REENCARNAÇÃO, PURGAÇÃO OU RESSURREIÇÃO ? (1ª parte)


A palavra de Deus nos diz na epístola aos Hebreus capítulo 9 do versículo 27 ao 28 que “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.

Quando se fala dos mortos e de seu estado, há uma série de teorias e doutrinas que tem ampla divulgação humana e nenhuma base na revelação divina.

Exporemos aqui resumidamente estes ensinos e mostraremos o que a Bíblia realmente diz sobre estes assuntos.


A DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


Esta doutrina afirma :

1º - Morte como estado de “inconsciência inativa”, ou seja, os mortos estariam sem consciência, sem existência própria.

Analizemos alguns versiculos utilizados como justificativa desta afirmação:

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.(Gênesis 3.19)

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede à mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó”


“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento”.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. (Eclesiastes 3.19,20; 9.5,10)


“Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?”

“Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos”. (Salmos 6.5; 146.4)


2º - Morte como dormir, sendo que para os que acreditam, dormir significa um vácuo de existência, um nada.

Versiculos utilizados como justificativa:

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. (Daniel 12.2)

“Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto”. (João 11.11-14)

“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.E também os que dormiram em Cristo estão perdidos”. (1Coríntios 15.16-18)

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”. (1Tessalonicenses 4.16).


3º - Morte da alma, ou seja, ela cessaria de existir.

Versículos utilizados como justificativa:

“Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”. (Ezequiel 18.4)

“E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo”. (Atos 3.23).


4º - Aniquilamento final - há quem pense em uma destruição final dos injustos, eles serão ressurretos para serem aniquilados (!).


REFUTAÇÃO DA DOUTRINA DO ANIQUILAMENTO


1º - Os mortos estão conscientes, no mundo dos mortos.(ver postagem anterior - O que acontece após da morte?)

Embora sua vida seja pálida e sem a mesma descrição da vida neste mundo, há esperança de grande conforto lá, sobretudo na revelação cristã.

Compare os textos e perceba o progresso da esperança no cristianismo:

“Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente”. (Salmos 22.26)

“Nunca terão fome, nem sede, nem o calor, nem o sol os afligirá; porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas”. (Isaías 49.10)

“Os mais poderosos dos fortes lhe falarão desde o meio do inferno, com os que a socorrem; desceram, jazeram com os incircuncisos mortos à espada”. (Ezequiel 32.21)

“Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado”.

“Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; porque para ele vivem todos”.

“E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 16.25; 20.38 (e paralelos); 23.43).

“E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João11. 26).

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

“Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos”. (Romanos 8.38-39; 14.8,9)

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”.

“Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor”. (2 Coríntios 4.18; 5.6-8)

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”. (Filipenses 1.21-23)

“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. (Apocalipse 6.9-10)



2º - Moisés e Elias: “um morto” e um vivo vieram falar com Jesus.

Se a existência após a morte é nada, de onde veio Moisés?

Se não há existência além deste mundo, onde estava Elias que não morreu?

Deus teria aniquilado seu servo?

“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. (Mateus 17.1-3)


3º - As trasladações de Elias e Enoque são evidências primitivas da vida após a morte.

De fato, foi Jesus quem revelou a vida e a imortalidade - “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”. (2Timóteo 1.10), mas o fato destes dois homens não morrerem indicava que há vida além desta vida e que Deus tem algo muito bom reservado para os seus.

O que aconteceu com Enoque e Elias é uma primeira revelação de que há vida após a vida humana na terra.


4º -
Os mortos estão “dormindo” em relação a este mundo.

Isto não significa que eles estejam em completo aniquilamento, afinal, a metáfora do sono aplica-se ao morto no sentido que, para nós,eles parecem estar dormindo um longo sono.

Contudo, sabemos que quem dorme sonha, ouve, pensa e está consciente para si e não para nós.

Assim, a metáfora não pode ser traduzida como “não existência” nem como “não consciência”, mas como “não envolvimento nas coisas desta vida”.


5º - O livro de Eclesiastes que é sempre citado como apoio ao ensino do aniquilamento deve ser entendido como escrito do ponto de vista do que ocorre “debaixo do céu”, e não de toda a realidade espiritual possível.

No fim do livro ele afirma que “o espírito volta a Deus que o deu” (12.7) e afirma também que haverá julgamento do que foi feito: logo, deve haver retribuição, tanto recompensa como castigo.

Assim, o livro faz observações sobre o que parece acontecer, mas ao fim afirma que o que vai acontecer deve guiar nossa vida presente.


CONTINUA...


Que Deus abençoe a todos



Autor: Álvaro César Pestana



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| 29/11/2008 |